PEDRO TIERRA: O POETA DA DOR E DA RESISTÊNCIA
Resumo
Este artigo objetiva analisar a relevância da poesia tierriana para a literatura tocantinense e, de forma mais abrangente, para a literatura brasileira. Para tanto, optou-se pelo título Pedro Tierra: o poeta da dor e da resistência, que intenciona reforçar a importância do trabalho em questão. Os poemas Poema-prólogo e Palavra sepultada, do livro Poemas do Povo da Noite (2010), serão estudados sob a perspectiva da literatura de testemunho de Pedro Tierra durante a Ditadura Militar, ao longo dos cinco anos em que esteve preso. Como não podemos falar em testemunho sem mencionar a memória e o trauma, abordaremos a influência que esses eventos traumáticos provocaram na escrita de Pedro Tierra, ou seja, as situações-limite como forma de resistência. Os teóricos que embasaram as reflexões e análises são Márcio Seligmann-Silva, Alfredo Bosi, Michel Foucault, Octávio Paz, dentre outros.
Referências
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo. Cultrix, 1977.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 20. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
PAZ, Octavio. O arco e a lira. Trad. Olga Savary. 2. ed. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira. 1982.
SARTRE, Jean-Paul. Que é literatura? 3. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória e literatura: o testemunho na Era das Catástrofes. Campinas: Ed. da Unicamp, 2003.
TIERRA, Pedro. Poemas do Povo da Noite. 4. ed. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2010.
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