UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE SERRAGEM DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA FABRICAÇÃO DE PEÇAS INTERTRAVADAS DE CONCRETO

Antonio Rafael de Souza Alves Bôsso; Aline Araújo Sopran; Caroline Knopf dos Santos; Roberta Paula Medeiros Silva; Adriano dos Guimarães de Carvalho; Paulo dos Santos Batista

Antonio Rafael de Souza Alves Bôsso Centro Universitário Católica do Tocantins - UniCatólica https://orcid.org/0000-0002-3113-9246
Aline Araújo Sopran Universidade Católica - UniCatólica https://orcid.org/0000-0002-6832-4736
Caroline Knopf dos Santos Universidade Católica - UniCatólica https://orcid.org/0000-0002-0687-859X
Roberta Paula Medeiros Silva Centro Universitário Católica do Tocantins - UniCatólica https://orcid.org/0000-0001-5984-6930
Adriano dos Guimarães de Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO https://orcid.org/0000-0002-9130-2877
Paulo dos Santos Batista Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO https://orcid.org/0000-0002-5133-1163

Palavras-chave: Concreto sustentável. Reutilização. Mármore. Granito. Beneficiamento.

Resumo

Os resíduos sólidos gerados pelo homem são constantemente problema enfrentado pela sociedade, o setor de rochas ornamentais produz toneladas de resíduos anualmente durante seus processos de beneficiamento, e reintegrar esses resíduos na cadeia produtiva traz uma alternativa para amenizar os impactos gerados pela indústria. Portanto, o estudo desenvolvido propõe o uso o Resíduo de Serragem de Rocha Ornamental (RSRO) para produção de peças intertravadas de concreto, utilizadas na pavimentação, que atendam a legislação vigente, incentivando a adoção do material em seu processo produtivo. A pesquisa utilizou a matéria-prima reciclada na substituição parcial do aglomerante convencional, nos teores de 0, 4, 8 e 12% em massa, avaliando-se o comportamento mediante o uso de aditivos em duas curas distintas: por imersão e aspersão. O uso do RSRO teve aumento na resistência para os traços com 8 e 12% de substituição, para aqueles que foram submetidos a imersão e não foi feito o uso de aditivos, para o restante houve um leve decrescimento, porém, manteve a resistência determinada pela norma. O uso do aditivo com a diminuição da água obteve resultados inferiores aos que não o utilizaram. As diferentes curas alcançaram resultados semelhantes, porém os traços com aditivo decaíram muito para a aspersão.

Biografia do Autor

Antonio Rafael de Souza Alves Bôsso, Centro Universitário Católica do Tocantins - UniCatólica

Doutor em Química pela Universidade Federal de Goiás - UFG. Mestrado na área de Física da matéria condensada - Ciências dos Materiais pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Ministra disciplinas de Cálculo, de Física e de Estatística, e está realizando aplicações da estatística e de planejamentos de experimentos para realização de pesquisas na área da Engenharia Civil usando resíduos sólidos.

Aline Araújo Sopran, Universidade Católica - UniCatólica

Engenheira Civil, UniCatólica.

Caroline Knopf dos Santos, Universidade Católica - UniCatólica

Engenheira Civil, UniCatólica.

Roberta Paula Medeiros Silva, Centro Universitário Católica do Tocantins - UniCatólica

Mestre em mecânica das estruturas pelo GECON da Universidade Federal de Goiás, com pesquisa experimental/analítica voltada ao comportamento de lajes alveolares. Atuou como engenheira calculista no Caetano Projetos Estruturais, com atividades voltadas para concepção, dimensionamento e detalhamento de estruturas em concreto armado, análise numérica de estruturas, fundações de pequeno porte, reparo e reforço estrutural. O título de bacharel em engenharia civil obtido pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás em 2012. Graduação em Tecnologia em Construção de Edifícios pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás em 2009, além do curso técnico em Agrimensura.

Adriano dos Guimarães de Carvalho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO

Doutorado em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (2019). Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO.

Paulo dos Santos Batista, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO

Doutor em Química pela UFU. Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais - USP São Carlos. Bacharel em Química pelo Instituto de Química - USP São Carlos.

Referências

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