EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA EXPERIÊNCIA, SEUS SENTIDOS E SEUS EFEITOS

Wanderleya Nara Gonçalves Costa; Admur  Severino Pamplona; Paulo Ferreira do Carmo

Wanderleya Nara Gonçalves Costa Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) http://orcid.org/0000-0002-9352-3171
Admur Severino Pamplona Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) https://orcid.org/0000-0003-1187-3889
Paulo Ferreira do Carmo Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) https://orcid.org/0000-0001-7029-6335

Palavras-chave: Extensão Universitária. Licenciatura. BNCC. Racismo.

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar o projeto de extensão ‘Educação Matemática e Pandemia’. No seu desenvolvimento, tomando como referência teórica a Educação Matemática Crítica, elaboramos atividades que, dentre outras questões, problematizaram comparativamente taxas de mortalidade de brancos, de negros e de índios brasileiros pela Covid-19. Os licenciandos ampliaram seus conhecimentos sobre aplicações e história da matemática, metodologias de ensino, BNCC e novas tecnologias. Pensávamos também inspirar, aos licenciandos da equipe, análises quantitativas e qualitativas sobre determinantes sociais que elevam a vulnerabilidade de comunidades negras e indígenas na pandemia. Contudo, identificamos certa carência de leituras críticas de práticas e de processos sociais que atribuem lugares à essa parcela da população. Verificamos ainda que o acatamento estrito ao preconizado pela BNCC fragiliza a proposta emancipatória da Educação Matemática Crítica. Estes são indicadores de que as licenciaturas não podem prescindir de debates sobre o racismo estrutural brasileiro e a educação para a cidadania.

Biografia do Autor

Wanderleya Nara Gonçalves Costa, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora Associada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Admur Severino Pamplona, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutor em Educação Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Mestrado em Estatística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Paulo Ferreira do Carmo, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Mestre em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ((PUC). Professor Adjunto na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Referências

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