AS RELAÇÕES ENTRE REALIDADE E FICÇÃO E O ROMANCE HISTÓRICO EM A TORRE DA BARBELA, DE RUBEN A.
Resumo
As relações entre o real e o fictício, bem como a possibilidade de uma interpretação alegórica, são instigantes no romance A torre da Barbela, de Ruben A. O presente artigo averigua tais relações entre o real e o fictício, bem como se propõe a verificar, no romance, a possibilidade de uma análise alegórica. As investigações desse estudo foram baseadas nas leituras discutidas dos textos “Atos de Fingir” e “O Imaginário” (1996), de Wolfgang Iser, e “O Efeito do Real” (1972), de Roland Barthes. Quanto a averiguação acerca da face histórica do romance embasamo-nos em “A Transfiguração da história em ‘A Torre da Barbela’”, de Maria de Fátima Marinho.
Referências
A., Ruben. A Torre da Barbela. 3. ed. Lisboa: A. M. Pereira, 1966.
BARTHES, Roland. O Efeito do Real. In: Literatura e Semiologia: Pesquisas Semiológicas. Tradução: Célia Neves Dourado. Petrópolis: Editora Vozes, 1972.
BOZZO, Gabriela Cristina Borborema; LOPES, Tania Mara Antonietti. A suprarrealidade e outros aspectos surrealistas em A Torre da Barbela, de Ruben A. In: Vocábulo: Revista de Letras e Linguagens Midiáticas. Artigo, volume X, número 1, Junho de 2016, p.1-20.
ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Tradução de Johannes Kretschmer. Rio de Janeiro: Ed. da UERJ, 1996.
MARINHO, Maria de Fátima. A Transfiguração da História em ‘A Torre da Barbela’. In: Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n° 181, Setembro 2012, p. 24-32.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).