DESAFIOS DE TORNAR-SE TERAPEUTA NA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

  • Karem Melissa Maria Rodrigues Instituto Suassuna (IS)
  • Daiana Ferreira Sobrinho Hospital Regional de Conceição do Araguaia - Pará
Palavras-chave: Crescimento Pessoal. Formação Clínica em Psicologia. Abordagem Centrada na Pessoa. Relação de Ajuda.

Resumo

Este artigo é baseado na linha teórica da terceira força da Psicologia, que provém da vertente Humanista, em que é designada como Abordagem Centrada na Pessoa, cujo precursor foi o psicólogo Carl Rogers. Os objetivos pertinentes a este, estão pautados na compreensão dos atributos necessários para a constituição do terapeuta, que se baseiam na experiência prática, na teoria e no encontro com o cliente na relação psicoterápica.  Além disso, se busca difundir os desafios da prática de “tornar-se terapeuta”, que exige do clínico a sensibilidade para a percepção ativa do outro e de si. Com isto, utilizaram-se os métodos de pesquisa com base empírica fenomenológica e qualitativa, ao qual está pautada na experiência do sujeito atendido e da psicóloga em formação como premissa da verificação. Sobretudo, o conteúdo que o embasa, está imerso nos atendimentos clínicos semanais, na escuta psicológica e nos relatórios evolutivos realizados após cada atendimento.

Biografia do Autor

Karem Melissa Maria Rodrigues, Instituto Suassuna (IS)

Pós-graduada em Atendimento Clínico e Sofrimento Psíquico pelo Instituto Suassuna (IS).  Bacharel em Psicologia pela Faculdade de Colinas do Tocantins (FIESC).

 

Daiana Ferreira Sobrinho , Hospital Regional de Conceição do Araguaia - Pará

Especialista em Gestão em Rede de Atenção à Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP). Bacharel em Psicologia pela Faculdade Integral Diferencial (FACID). Professora e Supervisora Clínica na Abordagem Centrada na Pessoa. Psicóloga do Hospital Regional de Conceição do Araguaia - Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará. 

 

Referências

BICUDO, M. A. Fenomenologia: confrontos e avanços. São Paulo: Cortez, 2000.

DAMÁSIO, A. O erro de descartes. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

FELDMAN, C. MIRANDA. L. M. Construindo a relação de ajuda. Belo Horizonte: Ceap Editora, 2013.

PINTO, M. A. A Abordagem Centrada na Pessoa e seus princípios. In E. CARRENHO, M. TASSINARI, & M. A. PINTO. Praticando a Abordagem Centrada na Pessoa: dúvidas e perguntas mais freqüentes (pp. 57-93). São Paulo: Carrenho Editorial, 2010.

RICHARD, H. De Pessoa a Pessoa: Psicoterapia dialógica. São Paulo: Summus, 1995.

ROGERS, C. R. Pode a aprendizagem abranger ideias e sentimentos?. São Paulo: EPU, 1977.

________. Tornar-se pessoa. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

________. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.

________. Pessoas ou Ciência? Uma questão filosófica. In: J.K. Wood (Org.) Abordagem Centrada na Pessoa. Vitória: Editora FCAA, 1995.

SANTOS, B.C. Abordagem Centrada na Pessoa - Relação Terapêutica e Processo de Mudança. Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando Fonseca, 2004.

SCHÜTZ. D.M; ITAQUI, L.G. O Silêncio na Psicoterapia à luz da Abordagem Centrada na Pessoa. Belém: Instituto Fernando Pessoa, 2016.

TAMBARA, N. Terapia centrada no cliente: teoria centrada no cliente: um caminho sem volta. 1ª Ed. Porto Alegre: Editora Delphos, 1999.

VIEIRA, E. M. & FREIRE, J. C. Alteridade e psicologia humanista: uma leitura ética da abordagem centrada na pessoa. Estudos de Psicologia, 2006.

Publicado
2022-05-12