MULTILETRAMENTOS E UBIQUIDADE EM GRUPOS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NO FACEBOOK: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES

Palavras-chave: Grupos do Facebook. Língua Inglesa. Aprendizagem Ubíqua. Multimodalidade. Multiletramentos.

Resumo

Observando grupos BBC Learning English no Facebook, procedemos uma pesquisa documental descritiva do funcionamento de grupos para a aprendizagem de língua inglesa nessa rede social. Levantamos contribuições e limitações desse aporte para sala de aula - ou para além dela, mostrando a relação de aprendizes com o ambiente virtual em práticas de aprendizagem de língua inglesa. Adentrar no ambiente de crianças e jovens promovendo os multiletramentos (ROJO, 2014; COPE; KALANTZIS, 2000) é transformador e motivador para alunos que, sofrem com o padrão de aulas regidas apenas por lousa e livros didáticos. Analisamos o modus autônomo, mas também colaborativo de grupos de aprendizagem, aproximando-se da realidade atual dos alunos, tornando o ambiente virtual em aparato pedagógico, pensando o processo ensino-aprendizagem ao alcance das mãos para além da sala de aula e, disponibilizando flexibilidade de tempo e lugar em uma aprendizagem móvel e ubíqua (SANTAELLA, 2013).

Biografia do Autor

Anita Cristina da Silva Queiroz, Universidade Federal do Tocantins

Mestranda em Letras, Universidade Federal do Tocantins (UFT/PN). Licenciada em Letras- Língua inglesa e literaturas por essa instituição. 

Adriana Carvalho Capuchinho, Universidade Federal do Tocantins

Professora adjunta atuando no curso de Licenciatura em Letras/PN da Universidade Federal do Tocantins. Doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pelo Departamento de Letras Modernas da mesma instituição. 

Referências

ARAGÃO, Rodrigo; DIAS, I. Anne. Facebook e emoções de estudantes no uso de inglês. In: ARAUJO, J.; LEFFA, V. Redes Sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? - 1. ed. - São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

ARASIM, Lara. Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on-line. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2005.

ARAÚJO, Júlio. Reelaborações de gêneros em redes sociais. In ARAUJO, J.; LEFFA, V. Redes Sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? - 1. ed. - São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

BBC HOMEPAGE. Disponível em> https://www.bbc.co.uk/aboutthebbc/insidethebbc/whoweare< acesso em 26/07/2019

BBC LEARNING ENGLISH. http://www.bbc.co.uk/learningenglish/ Acesso em 20/06/2019.

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. 2008. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola. 135p.

CASTRO, V. Rafael; FERREIRA, S. Kathleen. Redes sociais na formação de professores de língua. In: ARAUJO, J.; LEFFA, V. Redes Sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? - 1. ed. - São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

COPE, B.; KALANTZIS, M. A pedagogy of multiliteracies: Designing social futures. In Multiliteracies: Literacy learning and the design of social futures. Londres, Routledge, 2000.

DIAS, Paulo. Da e-moderação à mediação colaborativa nas comunidades de aprendizagem. In: Educação, Formação & Tecnologias. Vol. 1. Universidade do Minho (Portugal), 2008. P. 4-10. Disponível em: http://eft.educom.pt/index.php/eft/article/view/17 - Acesso em 22 de abril de 2017.

English Learning Group. Disponível em> https://www.significados.com.br/facebook/< acesso em 11/02/2018 às 10:49.

FINARDI, Kyria; PARCINO, M. Carolina. Facebook na ensinagem de inglês como língua adicional. In: ARAUJO, J.; LEFFA, V. Redes Sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? - 1. ed. - São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, editora, 1996.

GOMES, L. Fernando. Redes sociais e escola: o que temos de aprender? In: ARAUJO, J.; LEFFA, V. Redes Sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? - 1. ed. - São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

GRADDOL, D. English Next: Why Global English May Mean the end of "English as a Foreign Language". London: British Council, 2016.

BBC. History. Disponível em: https://www.bbc.com/timelines/zxqc4wx. Acesso em 20/06/2019.

MORAN, José. Como transformar nossas escolas. Novas formas de ensinar a alunos sempre conectados. In: CARVALHO, M. (Org). Educação 3.0: Novas perspectivas para o Ensino. Porto Alegre, Sinepe/RS/Unisinos, 2017. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2017/08/transformar_escolas.pdf

PRENSKI, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. In: Horizon, 9 (5), p. 1-6.

RECUERO, Raquel. Discurso mediado por computador nas redes sociais. In ARAUJO, J.; LEFFA, V. Redes Sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? - 1. ed. - São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

G1. Senado aprova impeachment, Dilma perde mandato e Temer assume. Disponível em> http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/08/senado-aprova-impeachment-dilma-perde-mandato-e-temer-assume.html > Acesso em: 02/08/2018 as 20:08.

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na Escola. São Paulo: Parábola, 2012.

SANTAELLA, Lucia. Desafios da Ubiquidade para a educação. In: Revista Ensino Superior, ed. abril, 2013. Disponível em: <https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/edicoes/edicoes/ed09_abril2013/NMES_1.pdf> acesso em: 13/06/2019 as 12:24.

VARGHESE, N. V. (2013). Globalization and Higher Education: Changing Trends in Cross Border Education. Analytical Reports in International Education, v. 5, n. 1, p. 7-20.

Publicado
2020-06-04