INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS: DESAFIOS DA PRÁTICA DOCENTE
Resumo
O presente artigo apresenta as principais dificuldades e desafios vivenciados pelos professores do Ensino Fundamental I de uma escola municipal na cidade de Araguatins-To. Buscou-se levantar a percepção dos docentes acerca da inclusão e identificar a atuação dos mesmos com os alunos que possuem deficiência, verificando se na instituição havia a integração ou inclusão dos mesmos. Quanto aos aspectos metodológicos, trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem quali-quantitativa, por meio de um questionário e uma pesquisa de campo. Como pressuposto teórico a pesquisa teve como autores Mantoan, Januzzi, Silva, Bueno, Saviani, entre outros, assim como documentos que fundamentam a educação inclusiva, como a Constituição Federal e a Declaração de Salamanca. Observou-se que um dos maiores desafios encontrado pelos docentes se refere à formação continuada. E que mesmo diante de vários desafios, os docentes dia a dia buscam dentro de sua realidade promover a inclusão dos alunos buscando subsídios na Sala de Recursos, assim como todos os profissionais e demais alunos tem uma boa receptividade com os alunos deficientes, respeitando suas individualidades.
Referências
BRASIL. Constituição 1888. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em: 05 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562p.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm >. Acesso em: 07 set. 2018.
BUENO, José Geraldo Silveira Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: Educ, 1993.
________ BUENO, José Geraldo Silveira. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. nº5, 1999.
CERQUEIRA, Jonir Bechara; FERREIRA, Elide de Melo Borba. Os recursos didáticos na educação especial. Rio de Janeiro: Revista Benjamin Constant. Disponível em: < http://www.ibc.gov.br/images/conteudo/revistas/benjamin_constant/2000/edicao-15-abril/Nossos_Meios_RBC_RevAbr2000_ARTIGO3.pdf>. Acesso em: 28 out. 2018.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. 4. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
______. A Integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 2008.
______. Integração x Inclusão: escola (de qualidade) para todos. Campinas, SP: LEPED/UNICAMP, 1993.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
NÓVOA, António. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa, 1992.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. A reestruturação do trabalho docente: precarização e flexibilização. Educação & Sociedade, v. 25, 2004.
SASSAKI, Romeo Kazumi. Inclusão, o paradigma da próxima década. Mensagem, Brasília, v. 34, n. 83, p. 29, 1998.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico – Crítica: primeiras aproximações. 8 ed. Campinas. Autores Associados, 2003.
SILVA, Otto Marques da. A Epopéia Ignorada: A Pessoa Deficiente na história do Mundo de Ontem e de Hoje. São Paulo-SP: CEDAS – 1987.
UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Política e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em 07 set. 2018.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).