BENDITA SEJA A CIÊNCIA BRANCA
Resumo
O presente artigo tem a intenção de promover uma reflexão crítica acerca das bases epistemológicas que orientam o pensamento intelectual nas sociedades que passaram por processos de colonização. O centro desta reflexão tem como base o pensamento científico ocidental, que trataremos ao longo do texto sob a terminologia de “ciência branca”. Entendendo que esta não é a única forma de conhecimento sistematizado adquirido através da observação e pesquisa, partiremos do pressuposto que existem outras ciências, e outros saberes, provenientes de outras origens que não a européia branca. Tentarei estabelecer, através do diálogo entre intelectuais do pensamento feminista negro e intelectuais do pensamento decolonial, uma análise sobre o processo de invisibilização de saberes de origem não-branca, bem como pensar em alternativas que permitam pensar na superação da colonização epistêmica eurocêntrica.
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