A MEMÓRIA E ANCESTRALIDADE PRESENTE NO ROMANCE PONCIÁ VICÊNCIO DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Resumo
O presente artigo pretende traçar um estudo sobre o resgate da memória e ancestralidade presente no romance Ponciá Vicêncio de Conceição Evaristo, durante a vida da personagem no desenrolar da trama, levando em consideração as marcas da ancestralidade que se manifestam em Ponciá, desde a infância até a sua vida adulta. O objetivo é identificar como se dá o resgate da memória ancestral de Ponciá Vicêncio no decorrer do romance de Conceição Evaristo. Temos como base teórica para as questões de mémoria Le Goff (1990), que nos ajuda a entender como é construída a memória pessoal e social ao longo dos anos; Oliveira (2006), que trata da cosmovisão africana no Brasil, onde o mesmo discute sobre uma filosofia afrodescendente brasileira; além de Duarte; Fonseca (2011) e do nosso objeto de estudo Evaristo (2003). Para isso, foi realizada uma análise documental e bibliográfica em uma breve síntese da obra buscando entender os conceitos de memória, ancestralidade, o que motivou Ponciá a partir para a capital, além de buscar compreender como se deu o resgate da memória ancestral presente no romance de Conceição Evaristo.
Referências
EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.
DUARTE, Eduardo de Assis. FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Belo Horizonte: editora UFMG, 2011.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 5.ed. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2003.
OLIVEIRA, Eduardo. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Curitiba: editora gráfica popular, 2006.
________. Epistemologia da ancestralidade. Scielo, 2016. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/20311080/eduardo-oliveira---epistemologia-da-ancestralidade/1. Acesso em 17/02/2020.
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