ASSOCIATIVISMO E AMBIENTE ORGANIZACIONAL: OS LIMITES E AS POTENCIALIDADES DO EMPREENDIMENTO CASA DO ARTESÃO

Marta de Souza Vieira

Marta de Souza Vieira Universidade Federal do Tocantins

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar os limites e as potencialidades no ambiente organizacional da Associação Casa do Artesão, localizada no município de Ananás, estado do Tocantins. Foi observado também a participação dos associados e o grau de conhecimento sobre organizações geridas coletivamente. Apresentando no referencial os conceitos sobre associativismo, terceiro setor e ambiente organizacional. Para a obtenção dos dados foram realizadas entrevistas. Os resultados apresentados mostram que a Casa do Artesão tem suas potencialidades, que precisam ser cuidadosamente zeladas. Os dados apontam ainda que mesmo que o espaço de trabalho não dê para ser um espaço social dos associados, precisam-se buscar novas formas de relacionamento. Por fim, foi possível também verificar que o uso de ferramentas de gestão criadas para empresas mercantis podem ser adotados, desde que aprimorados, para uso em organizações do terceiro setor, como no caso especifico da Casa do Artesão.

Biografia do Autor

Marta de Souza Vieira, Universidade Federal do Tocantins

Marta de Souza vieira, formanda do 6° período do curso de Gestão de Cooperativas na Universidade Federal do Tocantins, participou de dois grupos de estudo: Cooperativismo, Extensão Rural e Processos Participativos e Grupo de Estudo e Pesquisa em Organizações Sociais, Educação e Trabalho (GEOPOSET); particupou como voluntária do Programa Criação de Incubadora de Cooperativas Populares e e Fomento a Economia Solidária no Município de Araguaína-TO, participou do projeto de Educação Informal no Povoado Araçulândia, municipío de wanderlãndia-TO E e atualmente estuda inglês online pela CAPES.

Referências

ASHOKA, Empreendimentos Sociais e MICKNSEY e Company, Empreendimentos sociais sustentáveis: Como Elaborar Planos de Negócio Para Organizações Sociais / Ashoka Empreendimentos Sociais e Micknsey e Company, Inc. – São Paulo: Peirópolis, 2001.

BOCAYUVA, P. C. C. As ONGs brasileiras: um campo institucional com novos significados. Proposta, Rio de Janeiro, n.81, p.12-15, jun./ago. 1999.

BRASIL. Código Civil. 53. Ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

COSTA, Eliezer Arantes Da.Gestão estratégica: da Empresa Que Temos Para a Empresa Que Queremos – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2007.

DIAS, Marcelo Mina. Glossário de termos utilizados em desenvolvimento rural. Rio de Janeiro: Instituto Souza Cruz, 2006.

ETGETO, A. A. et al.Os Princípios do cooperativismo e as cooperativas de crédito no Brasil. Maringa Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 2, n.1, p. 7-19, jan. /jun. 2005.

FERNANDES, R. C. Privado porém público: o terceiro setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994. 156p.

GOHN, Maria da Glória. Conselhos Gestores e Participação Sociopolítica. 4ed. Coleção Questões da Nossa Época. São Paulo: Cortez, 2011.

GOHN, Maria da Glória. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. s/d.

GONANÇA, Alexandre Ciconello. Associativismo no Brasil Características e Limites Para a Construção de Uma Nova Institucionalidade Democrática Participativa.2006.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidade de Ananás. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmu n=170100&idtema=16&search=tocantins|ananas|sintese-das-informacoes->. Acesso em 17 ago. 2015.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary.Princípios de marketing. Tradução Cristina Yamagami; Revisão téc. Dilson Gabriel dos Santos – 12. ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hal, 2007.

SILVA, Edna Lúcia da.Metodologia da Pesquisa e Elaboração da Dissertação/Edna Lúcia da Silva, EsteraMuszkat Menezes. -4. ed. Ver. atual. – Florianópolis: UFSC, 2005.

SOUSA SANTOS, B. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006. 511p. (Col. Para um Novo Senso Comum, 4).

TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica-3. Ed. – São Paulo: Atlas, 2010.

ZAAR, Mirian Hermi. DOS SOCIALISMOS UTÓPICO E REVOLUCIONÁRIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA. Mercator, Fortaleza, v. 12, número especial (2). p. 153-167, set. 2013.