RESSOCIALIZAÇÃO POR MEIO DA EDUCAÇÃO: UMA ALTERNATIVA POSSÍVEL

Thiago Galvão Louzada; Uilton Batista  Franca; Darlene Teixeira Castro

Thiago Galvão Louzada Universidade Estadual do Tocantins
Uilton Batista Franca Universidade Estadual do Tocantins
Darlene Teixeira Castro Universidade Estadual do Tocantins http://orcid.org/0000-0003-1867-3804

Palavras-chave: Educação. Poder. Violência.

Resumo

A educação no Brasil é um Direito de todos e Dever do Estado, é alto o índice de crianças e adolescentes em fase escolar que estão matriculados na educação básica, porém os números ainda são alarmantes daqueles que se encontram fora desse processo, principalmente no sistema carcerário, onde se encontram milhares de pessoas em conflito com as normas de conduta sociais, sistema esse que se apresenta em crise. Este trabalho de cunho descritivo propôs uma reflexão sobre educação, poder e violência, levantando hipóteses acerca da educação como ferramenta de poder, o papel da educação frente a violência e quanto a ressocialização por meio da educação. Embora a educação seja a espinha dorsal para uma sociedade menos violenta, desigual e uma possível ressocialização do preso, ela se configura como um mecanismo de poder e percebemos negligencia por parte do Estado quando se trata se investimentos financeiros na área.

Biografia do Autor

Thiago Galvão Louzada, Universidade Estadual do Tocantins

Pós-graduando em Educação, Sociedade e Violência, da Universidade Estadual do Tocantins Unitins. Possui graduação em Direito pela Universidade Estadual do Estado do Tocantins (Unitins), 2016, Palmas, Tocantins.

Uilton Batista Franca, Universidade Estadual do Tocantins

Pós-graduando em Educação, Sociedade e Violência, da Universidade Estadual do Tocantins Unitins. Possui graduação em Direito pela Universidade Estadual do Estado do Tocantins (Unitins), 2016, Palmas, Tocantins.

Darlene Teixeira Castro, Universidade Estadual do Tocantins

Doutora em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela UFBA (2012), Mestrado em Ciência da Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2005), Especialização em Metodologias e Linguagens em EaD (2007) pela Universidade do Tocantins (UNITINS), Especialização em Gestão e Novas Tecnologias pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2004), Graduação em Jornalismo (2008) e Letras (2001) pelo Centro Universitário Luterano de Palmas. Atualmente é professor titular da Universidade do Tocantins. Tem experiência na área de Educação e Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia da informação, educação a distância, educação, comunicação, conhecimento, interdisciplinaridade e ciência da informação. Na Pós Graduação, trabalha com a disciplina de Metodologia Científica e com orientação de trabalhos acadêmicos.

Referências

ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. Psicologia Escolar e Educacional: história, compromissos e perspectivas. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), V.12, N.2, p. 469-475, Julho/Dezembro 2008.

ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

BRASIL. Constituição Federal do Brasil de 1998. Disponível em:. Acesso em 27 Fev 2019.

BRASIL. Senado Federal. Lei n. 7.210/84. Lei de Execução Penal. Brasília: Senado Federal, 2008.

EIZIRIK, Marisa Faermann; COMERLATO, Denise. A escola (in) visível: jogos de poder, saber, verdade. UFGS, 2004.

FOUCAULT, Michel; RAMALHETE, Raquel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Vozes, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2011.

GUIRRE, Luis Pérez. Si digo educar para los derechos humanos. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/tablas/r24458.pdf>. Acesso em 27 Fev 2019.

MELO, José Wilson Rodrigues de. Multiculturalismo, diversidade e direitos humanos. Curitiba: CRV, 2016.

MESZAROS, Istvan. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2015.

OLIVEIRA, G. Uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento. Revista da FAE, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 37-48, 2002. Disponível em: <http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v5_n2/uma_discussao_sobre.pdf.>. Acesso em: 18 Jan 2019.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.

SILVA, Ainda Maria Monteiro. Educação e violência: qual o papel da Escola? UFPE, 2010.

VERDÉLIO, Andreia. Com 726 mil presos, Brasil tem terceira maior população carcerária do mundo. Agência Brasil. Dez 2017. Disponível em: < http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para-726712-pessoas> Acesso em: 18 Jan 2019.