FORMAÇÃO PERMANENTE DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA CRÍTICA: REFLEXÕES SOBRE A DIDÁTICA DO PLURILINGUISMO NO BRASIL

Sweder Souza; Andréia  Rutiquewiski

Sweder Souza Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Andréia Rutiquewiski Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Palavras-chave: Formação Permanente. Educação Linguística. Didática do Plurilinguismo. BNC-Formação.

Resumo

O presente artigo discute os caminhos e desafios da formação permanente de professores de línguas no Brasil, com base em uma perspectiva crítica da educação linguística e da didática do plurilinguismo. A análise percorre os fundamentos históricos e epistemológicos da formação continuada, destacando os limites impostos pelas diretrizes da BNC-Formação, e propõe um deslocamento em direção a práticas pedagógicas plurais, democráticas e integradoras. A partir de autores como Paulo Freire (2019 [1996], 2001), Geraldi (2015), Coste, Moore e Zarate (2009), o texto defende a formação docente como um processo contínuo, situado e articulado à realidade sociolinguística dos estudantes. Por fim, argumenta-se que a construção de uma escola plurilíngue exige um professor reflexivo, engajado e crítico, capaz de mediar o ensino de línguas como espaço de justiça linguística e emancipação social.

Biografia do Autor

Sweder Souza, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá – PA, Brasil, Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR, Brasil; Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores da Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal.

Andréia Rutiquewiski, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba – PR, Brasil.

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