DIMENSÕES AVALIATIVAS PARA A UNIVERSIDADE DA MATURIDADE: UMA ABORDAGEM PARA A QUALIDADE E INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA SOCIAL EDUCACIONAL NA UFT
Resumo
Este artigo tem como objetivo central propor dimensões avaliativas específicas para as unidades da Universidade da Maturidade (UMA), tecnologia social educacional da Universidade Federal do Tocantins (UFT). A relevância desta proposta reside na necessidade de garantir a qualidade e a efetividade desta iniciativa, que visa promover a inclusão e o desenvolvimento de pessoas com mais de 60 anos, de forma mais efetiva e periódica, em cada unidade da UMA. As dimensões avaliativas propostas são baseadas nos princípios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e nas diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, adaptadas às particularidades da UMA. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, com abordagem exploratória e descritiva, permitindo a adaptação e apresentação das dimensões a serem avaliadas pelos Polos da UMA. As etapas processuais da autoavaliação, nesse contexto, emergem como ferramenta crucial para o acompanhamento contínuo e aprimoramento da UMA, assegurando sua relevância e impacto social.
Referências
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 set. 2020.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Planalto, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 02 out. 2020.
BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, Sinaes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 abr. 2004.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Planalto, 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm. Acesso em: 01 ago. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014. Governo do Brasil. Mec, 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=104251-rces007-18&category_slug=de-zembro-2018-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 jul. 2021.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumento de Avaliação Institucional Externa Presencial e a Distância. Brasília: Inep, 2017.
COELHO, G. C. O Papel Pedagógico da Extensão Universitária. Em Extensão, Uberlândia, MG, v. 13, n. 2, p. 11-24, jul/dez 2014.
DAGNINO, R. A tecnologia social e seus desafios. In: Fundação Banco do Brasil. Tecnologia Social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004, p. 187-209.
DEMO, P. Avaliação: novas práticas e a dimensão política. São Paulo: Cortez, 2001.
DIAS SOBRINHO, J. P. Avaliação da educação superior. São Paulo: Cortez, 2010.
FERREIRA, F. E. A Curricularização da Extensão Universitária Frente aos Marcos Legais no Contexto de um Instituto Federal de Educação. Dissertação (Mestrado) - Programa de Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina. Florianópolis, SC. 2020.
FORPOREX. Política Nacional de Extensão Universitária. Porto Alegre: Gráfica da UFRGS, PA/RS, 2012.
FRANCISCO, T. H. A; COSTA, A. M.; SANTOS, A. M.; RAMOS, A. M. As funções administrativas e as práticas gerenciais na educação superior privada. Revista de Ciências de Administração. v.15, n. 35, p. 95-107, 2013.
FRANCISCO, T.; MOSER, G.; WATANABE, M.; MELO, P. A. de. Fundamentos da Cultura de Inovação a partir da Avaliação Institucional: os Pilares Constituídos a Partir do Enade. Brasilian: Journal for Brazilian Studies, v. 12, n. 1, 2023.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GONÇALVES, A. Extensão, Grupos Temáticos e Escola de Esportes: reflexões e evidências a partir da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. Motrivivência, Florianópolis, v. 16, p. 1-12, jan. 2001.
GUTIÉRREZ, O. A. Consideraciones en torno al concepto de extensión de la cultura y de los servicios. Revista de la Educación Superior, v. 20, n. 1, Anuies, 1992.
LIMA, R. B.; CORRÊA, Y. G. Autoavaliação da Curricularização da Extensão: possibilidades de Avanços Institucionais. Coletânea da Associação Nacional das Escolas Católica, Anec, 2019.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 28. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MULLER, J. R. Desenvolvimento de modelo de gestão aplicado à Universidade, tendo por base o Balanced Scorecard. 131 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2001.
NOGUEIRA, M. D. P. Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Documentos básicos do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras 1987 – 2000. PROEX/UFMG. Belo Horizonte, p. 11-18, 2000.
PAULA, J. A. D. A extensão universitária: história, conceito e propostas. Interfaces. Revista de Extensão da UFMG, Belo Horizonte, MG, v. 1, n. 1, p. 5-23, jul-nov., 2013.
RISTOFF, D. I. Avaliação institucional: dimensões e desafios. Brasília: Inep, 2004.
SANTANA, W. V. de; SILVA NETO, L. S.; OSÓRIO, N. B. Tecnologia Social Educacional para Idosos, Inovação e Extensão Universitária. Revista Humanidades e Inovação, v. 8, n. 55, 2021.
TREVISAN, L. V.; CERETTA, S. C.; CARVALHO, G. D. S. Extensão Universitária e “Third Mission”: Uma análise Bibliométrica. Revista Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, MG, v. 1, n. 17, p. 1-10, jan-jul., 2019.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).








