A PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU NO BRASIL: UM BREVE RELATO DA HISTORICIDADE AO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÕES NO ENSINO BRASILEIRO
Resumo
O presente artigo é parte integrante da dissertação de mestrado intitulado Pós-Graduação Stricto Sensu no Semiárido Potiguar a busca pela superação da assimetria regional: Um Estudo na Uern/Campus Pau dos Ferros (RN), evidenciando o atual cenário dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu no Brasil vem passando por distintas mudanças no decorrer dos anos. Partindo dessa premissa, neste ensaio apresentamos a historicidade das pós-graduação stricto sensu, com bases nos moldes europeus na década de 1940, avançando na da década de 1960, por meio de um convênio com a Fundação Ford, na área de Engenharia, assim, surgiu a Comissão Coordenadora dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE), quando houve a criação de cursos voltados para as pós-graduações nas áreas supracitadas, passando, assim ao início de seu processo de surgimento e fixação no Brasil, até os dias atuais. De natureza qualitativa, a pesquisa tem um caráter teórico, a partir do embasamento de teóricos e estudiosos como Brasil (2018), Balbachevsk (2005), Hostins (2006), Kuenzer e Moraes (2005), Minayo (2001), Moritz e Melo (2011), Pádua (2004), Richardson (2011), Santos (2003), Silva (2010). Assim, está fundamentada por meio de documentos de órgão de fomento CAPES, CNPQ, MEC, artigos e revistas com validade no meio acadêmico, como também, Decretos, Estatutos e Leis que embasam e avaliam as pós-graduações brasileiras, estes que caracterizam os processos de transformações do referido Ensino. Os estudos evidenciam que a pós-graduação galgou de maneira significativa quanto ao seu quantitativo, marcando história na educação brasileira. Percebemos ainda que as transformações durante os anos contribuíram, significativamente, para criação de novos programas e cursos nas diferentes regiões brasileiras e, consequentemente, oportunizando a qualificação para o mercado de trabalho, apesar de se manter concentrado nas regiões sul e sudeste.
Referências
BALBACHEVSKY . Elizabeth. A pós-graduação no Brasil: novos desafios para uma política bem-sucedida. 2005. Disponível em: www.schwartzman.org.br/simon/desafios/9posgrado.pdf . Acesso em 10 jan 2019.
BESTEIRO, A. M. et al. A pós-graduação e sua contribuição para a formação profissional dos administradores. SEGeT – SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2009. Disponível em: www.aedb.br/seget/artigos09/412_Seget_A_pos_graduacao_na_formacao_do_administrador. pdf . Acesso em: 09 mar 2019.
BRASIL, André. Gestão de riscos na avaliação de programas de pós-graduação: estratégias para estimar o potencial de sucesso de cursos novos, com base em propostas apresentadas à CAPES / André Brasil. – Brasília: IPEA, Dissertação (mestrado) – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Programa de Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento, 2018. 261 f.: il.
BRASIL. I Plano Nacional de Pós-Graduação (1975-1979). Brasília, 1975. Disponível em http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/I_PNPG.pdf . Acesso em 1 jan. 2019.
BRASIL. II Plano Nacional de Pós-Graduação (1982-1985). Brasília, 1982. Disponível em: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/II_PNPG.pdf . Acesso em 1 jan. 2019.
BRASIL. III Plano Nacional de Pós-Graduação (1986-1989). Brasília, 1986. Disponível em: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/III_PNPG.pdf . Acesso em 1 jan. 2019.
BRASIL. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5540-28-novembro-1968-359201-publicacaooriginal-1-pl.html Acesso em 1 jan. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (Capes). Plano Nacional de Pós-Graduação. 2005-2010. Brasília, 2004.
BRASIL. Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010. Brasília: MEC/Capes, 2005.
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Portaria 080/1998. Disponível em https://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/avaliacao-n/1892015-Portaria-CAPES-080-1998.pdf. Acesso em 10 mar. 2019.
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Sobre as Áreas de Avaliação. Disponível em http://capes.gov.br/avaliacao/sobre-as-areas-de-avaliacao. Acesso em 6 jan. 2019.
DELFINO, Luciano Dias. PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU NO SEMIÁRIDO POTIGUAR E BUSCA PELA SUPERAÇÃO DA ASSIMETRIA REGIONAL: UM ESTUDO NA UERN/CAMPUS PAU DOS FERROS (RN). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Dinâmicas Territoriais no Semiárido – PLANDITES-UERN. Pau dos Ferros: RN, 2020, 154 p.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CFE nº 977/1965, aprovado em 3 dez. 1965. Revista Brasileira de Educação. n.30, p. 162-173. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n30/a14n30.pdf . Acesso em 1 jan. 2019.
Decreto nº 86.791/1981. Legislação Informatizada - Decreto nº 86.791, de 28 de dezembro de 1981 - Publicação Original. Disponível em < http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-86791-28-dezembro-1981-436402-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em 5 fev. 2019.
ESTATUTO DAS UNIVERSIDADES DO BRASIL. Legislação Informatizada - Decreto nº 21.321, de 18 de junho de 1946 - Publicação Original. Disponível em
ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA EDUCACIONAL – OEI. Disponível em https://www.oei.es/historico/quipu/brasil/estructura.pdf.. Acesso em 20 jan. 2019
HOSTINS, Regina Célia Linhares. Os Planos Nacionais de Pós-graduação (PNPG) e suas repercussões na Pós-graduação brasileira. Perspectiva, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 133-160, abr. 2006. ISSN 2175-795X. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10315. Acesso em 7 fev. 2019. doi: https://doi.org/10.5007/%x.
LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 58 p. Disponível em http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf. Acesso em 10 jan 2019
Moritz, Gilberto de Oliveira; Moritz, Mariana Oliveira; Melo, Pedro Antonio de.
A Pós-Graduação brasileira: evolução e principais desafios no ambiente de cenários prospectivos – 2011. In XI Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul. Disponível em http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/26136. Acesso em 20 dez 2018.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2013
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa. Abordagem Técnica. Campinas - SP: Papirus, 2004.
PLATAFORMA SUCUPIRA. Cursos Avaliados e reconhecidos – Região. Disponível em https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoRegiao.jsf;jsessionid=IpC19tcuSCVdbQWNHKsjYjWE.sucupira-213. Acesso em 05 fev 2019.
RICHARDSON, Roberto Jarry; Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. Revista Ampliada: São Paulo, 2011.
SANTOS, Cássio Miranda dos. Tradições e contradições da pós-graduação no Brasil. Educ. Soc., Campinas, v. 24, n. 83, p. 627-641, Aug. 2003 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302003000200016&lng=en&nrm=iso. Acesso 3 fev. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302003000200016.
SANTOS, A. C. P. dos. Analise setorial: ensino superior. Gazeta mercantil, v. 2. p. 238 – 239. 2000.
SILVA, Mariléia Maria da. Redes de relações sociais e acesso ao emprego entre os jovens: o discurso da meritocracia em questão. Educ. Soc., Campinas , v. 31, n. 110, p. 243-260, Mar. 2010. Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302010000100013&lng=en&nrm=iso. Acesso em 1 fev 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302010000100013.
Silva, G. B.; Botelho, M. I. V. Os Convênios Internacionais entre a Universidade De PURDUE e UREMG/UFV: A Ciência em Rede (1958-1973). Revista Caminhos de Geografia. Uberlândia. V. 16, n. 54 Jun/2015, p. 49–63. Disponível em http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/27282. Acesso em 10 mar 2019.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).