PREVALÊNCIA DA AUTOMEDICAÇÃO NO CONTEXTO DA COVID-19 – SÃO PAULO, BRASIL

Palavras-chave: Pandemia, SARS-Cov-2, Medicamentos, Prescrição

Resumo

O estudo buscou avaliar a prevalência da automedicação durante a pandemia da Covid-19 e identificar as motivações para essa prática, assim como os medicamentos mais utilizados. A pesquisa foi realizada por meio de um formulário online (questionário), utilizando a plataforma “Google forms”, envolvendo 197 voluntários dispostos a compartilhar suas experiências com a automedicação. Os resultados foram obtidos a partir da análise das respostas ao questionário, e observou-se maior prevalência de forma preventiva, incentivada por família e/ou amigos em indivíduos de 18 a 24 anos. Os medicamentos mais utilizados foram analgésicos, seguidos de vitaminas e antitérmicos. Entre as opiniões dos participantes, a automedicação deu-se muitas vezes por medo, em consequência da desinformação, para prevenção, entre outros. Desse modo, concluiu-se que houve um aumento da prevalência da automedicação no contexto da Covid-19.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Molina Llata, Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Estudante do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

Gabriela Oliveira Nascimento da Silva, Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Estudante do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

Katarina Câmara Assunção , Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Estudante do curso de Medicina da Universdiade de Mogi das Cruzes (UMC).

Lara Bertolini Bendilati, Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Estudante do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

Thais Gouveia Freitas, Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Estudante do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

Luci M. M. Bonini, Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Doutora  em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Docente na Faculdade de Tecnologia de Mogi das Cruzes (UMC).

Referências

ALVES FRANCISCO, R. et al.. RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO DURANTE A PANDEMIA COVID - 19. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, v. 2, n. 11, p. e2111001, 23 dez. 2021.
ANDRADE, E. A.; MORENO, V. G.; -ORTIZ, M. A. L. Perfil de uso de medicamentos e automedicação, em uma população universitária, frente a pandemia da Covid-19 / Profile of use of medicines and self-medication, in a university population, in front of Covid-19 pandemic. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 7, p. 73772–73784, 23 jul. 2021.
AZHAR, H., TAUSEEF, A.; USMAN, T. AHMED, M.; UMER, K., SHOAIB, M.Prevalence, Attitude and Knowledge of Self Medication during Covid-19 Disease Pandemic. P J M H S Vol. 15, NO. 5, MAY 2021. DOI: https://doi.org/10.53350/pjmhs21155902.
BRITO, J. C. M. et al.. Uso irracional de medicamentos e plantas medicinais contra a COVID-19 (SARS-CoV-2): Um problema emergente. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, v. 2, n. 3, p. 37–53, 2020.
CARVALHO, W.; GUIMARÃES, Á. S. Desinformação, Negacionismo e Automedicação: a relação da população com as drogas “milagrosas” em meio à pandemia da COVID-19. InterAmerican Journal of Medicine and Health, v. 3, 19 ago. 2020.
GEHRKE, M.; BENETTI, M. A desinformação no Brasil durante a pandemia de Covid-19:: temas, plataformas e atores. Fronteiras - estudos midiáticos, v. 23, n. 2, 14 set. 2021.
MALLHI TH, KHAN YH, ALOTAIBI NH, et al.. Postgrad Med J. 97:742–743. 2021. DOI:
MIGUEL, L. C. B.; CARVALHO, C. J. S. O impacto das fake news e a sua influência na automedicação na COVID-19. Pubsaúde, v. 5, p. 1–4, 2021.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
NARCISO, A. da S.; DE SÁ, S. R. .; MAGALHÃES, T. A.; CARRIJO, A. F. . Automedicação durante o enfrentamento da COVID-19: Self-medication while facing COVID-19. Archives of Health, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 58–63, 2022.
OLIVEIRA SANTOS, E. C. et al.. AUTOMEDICAÇÃO, COVID-19 E PANDEMIAS HISTÓRICAS. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, v. 3, n. 1, p. e311044, 21 jan. 2022.
ONCHONGA, D. (2020). A Google Trends study on the interest in self-medication during the 2019 novel coronavirus (COVID-19) disease pandemic. Saudi Pharmaceutical Journal, 28(7), 903–904.doi:10.1016/j.jsps.2020.06.00710.1016/j.jsps.2020.06.007.
ONCHONGA, D.; OMWOYO, J.; NYAMAMBA, D. Assessing the prevalence of self-medication among healthcare workers before and during the 2019 SARS-CoV-2 (COVID-19) pandemic in Kenya. Saudi Pharmaceutical Journal, v. 28, n. 10, p. 1149–1154, out. 2020.
PITTA, M. G. DA R. et al.. Análise do perfil de automedicação em tempos de COVID-19 no Brasil. Research, Society and Development, v. 10, n. 11, p. e28101119296, 22 ago. 2021.
RAFIQ, K., NESAR, S., ANSER, H., LEGHARI, Q., HASSAN, A., RIZVI, A., . . . SAIFY, Z. Self-Medication in the COVID-19 Pandemic: Survival of the Fittest. Disaster Medicine and Public Health Preparedness, 1-5. doi:10.1017/dmp.2021.173
SADIO, Arnold J. et al.. Assessment of self-medication practices in the context of the COVID-19 outbreak in Togo. BMC public health, v. 21, n. 1, p. 1-9, 2021.
Publicado
2023-05-05
Como Citar
Molina Llata, F., Oliveira Nascimento da Silva, G., Câmara Assunção , K., Bertolini Bendilati, L., Gouveia Freitas, T., & Bonini, L. M. M. (2023). PREVALÊNCIA DA AUTOMEDICAÇÃO NO CONTEXTO DA COVID-19 – SÃO PAULO, BRASIL . Revista Extensão, 6(2), 19-30. Recuperado de https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/7653
Seção
Artigos