NARRATIVAS DIGITAIS: UMA PROPOSTA DE ENSINO APRESENTADA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Resumo
As narrativas constituem um importante meio de conhecimento e, atualmente, incorporam suportes digitais que ampliam as possibilidades de ensino. Este trabalho apresenta uma proposta pedagógica para o ensino de Língua Portuguesa a partir das narrativas digitais. A metodologia adotada foi a pesquisa-ação, considerada por Tripp (2005) e Thiollent (2003) adequada à participação em situações desafiadoras. Para organizar as etapas, utilizou-se a Sequência Didática proposta por Dolz e Schneuwly (2004). O estudo fundamenta-se nos trabalhos de Rojo (2015), Barbosa (2007), Pasquier e Dolz (1996) e Bakhtin e autores do círculo (1997). A proposta foi aplicada em oficinas com graduandos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Linguagens da Universidade Federal do Pará, campus Belém, por meio do Google Meet. As atividades foram vinculadas ao Grupo de Alfabetização, Letramento e Práticas Docentes na Amazônia (GALPDA)., fortalecendo práticas inovadoras no ensino da língua.
Referências
BRASIL, Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental (SEF), (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, Curriculares Nacionais.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC (2018). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf. Acesso em: 22 de junho de 2020.
BAKHTIN, Mikhail Mjkhailovitch (1997). Estética da Criação Verbal. Mikhail Mjkhailovitch Bakhtin (tradução feita a partir do francês por Maria Emsantina Galvão G. Pereira revisão da tradução Marina Appenzellerl. 2ª ed. São Paulo Martins Fontes – Coleção Ensino superior.
BARBOSA, D. N. F (2007). Um modelo de educação ubíqua orientado à consciência do contexto do aprendiz. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Informática. Programa de Pós-Graduação em Computação. Tese. Disponível em: Microsoft Word - TeseFINALCorrecoes.doc (ufrgs.br).
CAVALLIN, Janaina. Poema livre, leve e louca. In. Site Pinterest. Disponível em: Livre, Leve e Louca | Words, Memes, Instagram (pinterest.com) | Words, Memes, Instagram (pinterest.com). Acesso em 01 fev. 2021.
CHARLOT, Bernard (2002). Formação de professores: a pesquisa e a política educacional. In: PIMENTA, Selma. G., GHEDIN, Evandro. Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez, p. 89-110.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (2004). Os gêneros escolares- das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, p.61-78.
COPE, B. KALANTZIS (2000). Multiliteracies: Literacy Learning and the Design of Social Futures. Routlege: London, 348p.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard (2004). Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, p.35-60.
DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michéle; SCHNEUWLY, Bernard (2004). Sequencia didática para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, p.80-108.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard; PIETRO, Jean-Françoais de (2004). Relato de Elaboração de uma sequência: o debate público. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, p. 213-239.
GERALDI, J. W (2013). Portos de passagem. 5. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
FIGUEIREDO-GOMES, João Bosco; SOUZA Arisberto Gomes de (2015). Uma Reflexão Didática acerca da Distribuição de Gêneros Textuais para o Ensino Fundamental. Linha D’Água (Online), São Paulo, v. 28, n. 2, p. 44-66, dez 2015. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/99757. Acesso em 04 de março de 2022.
PASQUIER, A.; DOLZ, J (1996). Un decálogo para enseñar a escribir. In: Cultura y Educación, p. 31-41. Madrid: Infancia y Aprendizaje. Tradução provisória de Roxane Helena Rodrigues Rojo. Circulação restrita. Disponível em: Um decálogo para ensinar a escrever (escrevendoofuturo.org.br). Acesso em 07 de nov. 2020
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (1999 [1997]). Gêneros escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino. Revista Brasileira de Educação. Mai/Jun/Jul/Ago, - nº11.Disponível em: RBDE11 (tempsite.ws). Acesso em 15 de maio. 2022.
REIS, P (2008). As narrativas na formação de professores e na investigação em educação. NUANCES: estudos sobre Educação, 15(16), 17-34. Disponível em: Acesso em: 25 maio 2010
RELVAS, M.P. 2010. Fundamentos biológicos da educação: despertando inteligências e afetividade no processo de aprendizagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.
ROJO, R.; BARBOSA, J. P (2015). Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola Editorial.
SILVA. Themis Rondão Barbosa da Costa (2016). Pedagogia dos multiletramentos: principais proposições metodológicas e pesquisas no âmbito nacional. Rev. Letras, Santa Maria, v. 26, n. 52, p. 11-23, jan./jun. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/25319. Acesso em 01 de maio de 2022.
TRIPP, David (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Tradução Lólio Lourenço de Oliveira. Revista de Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set. /dez. Disponível em: SciELO - Brasil - Pesquisa-ação: uma introdução metodológica Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Acesso em: 03 de mai. 2021
THIOLLENT. Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).








