GÊNERO E APRENDIZAGENS NÃO ESCOLARES NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: UMA PEQUENA ETNOGRAFIA
Resumo
Com as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos no Ensino Superior (DNEDH) percebe-se a importância da extensão como fomento de práticas de uma educação para os Direitos Humanos. O presente texto é fruto de atividades oferecidas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A partir de uma pequena etnografia com Duda Dance, uma professora de funk na Rocinha, objetiva-se nesse artigo refletir de que maneira a extensão universitária valora as aprendizagens não escolares. Para isso, buscou-se relatar uma experiência de extensão à luz das DNEDH e sublinhar a mesma como instrumento para a valoração de aprendizagens que se desenham em outros espaços sociais. Conclui-se que a presente vivência deu condições de elaborações teóricas em relação às categorias de educação e gênero, onde para as primeiras pensou-se sobre socialidade, ofício e aprendizagem situada, e para as segundas elaborou-se sobre “união feminina” e as ambiguidades de gênero.
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