FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA: HISTÓRIAS DE VIDA SE ENTRECRUZAM NO ESTÁGIO DOCÊNCIA
Resumo
O objetivando refletir sobre a importância da formação inicial e continuada de professores e professoras e tendo o estágio docência como ponto central de análise, este artigo se propõe a problematizar a formação docente, nível graduação e pós-graduação, possibilidades e limites, no contexto das aulas de graduação, formato remoto, durante a Covid-19. A metodologia pautou-se na análise documental dos relatórios de estágio docência e o no embasamento de autores que discutem a formação docente como Freire (2013), Feldmann (2009), Hengemühle (2004), Libâneo (2013, 2017), além da LDB (BRASIL, 1996) e Portaria nº 76 (CAPES, 2010). Dos resultados, foi possível vivenciar, na prática, a importância da formação continuada como fio condutor na busca do conhecimento acadêmico, articulando formação teórica e prática, como princípio norteador do trabalho do professor nos espaços escolares. Por outro lado, no contexto do isolamento social, com aulas da graduação em formato remoto, o processo de ensino-aprendizagem ficou a desejar, pois além das dificuldades de acesso às tecnologias e a uma rede de internet estável, poucos foram os licenciandos que se envolveram de forma satisfatória durante as aulas, sendo um dos motivos o adoecimento físico ou mental dos graduandos.
Referências
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