INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS EM UMA UTI NEONATAL PARA O MANEJO DA DOR
Resumo
O objetivo deste estudo foi descrever as medidas farmacológicas e não farmacológicas utilizadas para tratar a dor do neonato. O estudo teve enfoque quantitativo, descritivo e transversal realizado com 64 profissionais da equipe multiprofissional de uma Unidade Terapia Intensiva Neonatal. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva simples. Os resultados mostraram que entre os profissionais 38% eram técnicos em enfermagem, 25% enfermeiros, 18,8% médicos e 10,9% fisioterapeutas com idade média de 38,8 anos (± 9,2), com tempo de atuação na UTIN entre 1 e 23 anos. Os procedimentos farmacológicos mais citados: morfina (23%), dipirona (23%) e fentanil (22%). As medidas farmacológicas mais utilizadas: morfina e dipirona (95,3%), e fentanil (90,6%). As medidas não farmacológicas mais utilizadas para modulação da dor neonatal, após e durante os estímulos álgicos foram sucção não nutritiva (100%), diminuição de iluminação (96,9%) e diminuição de ruídos (62,9%). Percebe-se que os profissionais que prestam os cuidados diretos na UTIN, quando identificam a dor no neonato utilizam preferencialmente medidas e intervenções não farmacológicas como tratamento primário. No entanto, para suporte terapêutico à dor forte, ou intensa, a associação de estratégias farmacológicas e não farmacológicas são realizadas, para potencializar o efeito do alívio da dor.
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