SILÊNCIOS E POESIA EM PEQUENA COREOGRAFIA DO ADEUS, DE ALINE BEI
Resumo
O presente trabalho tem como corpus de análise o romance Pequena coreografia do adeus (2021), de Aline Bei. Nele, pretendemos analisar a trajetória da protagonista Júlia, que é permeada por conflitos como relações humanas fragilizadas e desgastadas, laços familiares rompidos, ambiente cercado pela agressividade materna, infância solitária, maus tratos, violência física e psicológica. A dor é, nesse sentido, materializada pelo silêncio, mesclando a arte e profundidade da poesia. Para tanto, este artigo terá como base teórica os estudos sobre silêncio e poesia, com pesquisadores/as como Orlandi (1997), Goulart (1990) e Shelley (2008), entre outros.
Referências
GOULART, Rosa Maria. Romance lírico: O percurso de Vergílio Ferreira. Lisboa: Bertrand, 1990.
MOISES, Massaud. A criação poética. São Paulo: Melhoramentos, Ed. da Universidade de São Paulo, 1977.
ORLANDI, Eni Puccinelli. As formas do silêncio no movimento dos sentidos. Campinas: Unicamp, 1997.
SHELLEY, Percy. Uma defesa da poesia e outros ensaios. Tradução de Fabio Cyrino e Marcella Furtado. Landmark, 2008.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
