ENFERMEIROS DA ALEGRIA: VIVÊNCIAS A PARTIR DA ESTRUTURAÇÃO DE UM PROJETO EXTENSÃO PARA DESENVOLVER ATIVIDADES DE RECREAÇÃO HOSPITALAR
Resumo
O brincar é de suma importância durante as etapas do desenvolvimento da criança. Estas que, infelizmente, precisam passar por um processo de hospitalização podem sofrer traumas, devido à mudança da rotina, do ambiente familiar, escolar e expostas a procedimentos desagradáveis o qual a equipe precisa buscar estratégias para tal adaptação. Dessa forma é importante que o acadêmico de enfermagem conheça as estratégias para dinamizar e otimizar o cuidado prestado as crianças hospitalizadas. Este estudo tem como objetivo apresentar as vivências a partir da estruturação de um projeto de extensão na recreação hospitalar. Trata-se de uma pesquisa descritiva, abordagem qualitativa, realizada por meio de pesquisa ação. Os dados coletados por grupo focal foram analisados por meio da análise textual discursiva. Os resultados foram agrupados em três categorias o que possibilitaram a reflexão quanto a importância do cuidado humanizado e os benefícios da utilização das estratégias lúdicas na assistência ao paciente.
Referências
ABRÃO, R. K.. Brinquedos de Plantão: A recreação hospitalar na Universidade Federal de Pelotas. Revista Didática Sistêmica. , v.2, p.168 - 183, 2012.
ABRÃO, R. K. Quando a alegria supera a dor: jogos e brinquedos na recreação hospitalar. Atos de Pesquisa em Educação, [S.l.], v. 8, n. 1, p. 434-464, abr. 2013. ISSN 1809-0354. Disponível em: <https://bu.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/3024>. Acesso em: 20 out. 2020. doi: http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2013v8n1p434-464.
ABRÃO, R. K e DUARTE, M. O papel da afetividade no processo de ensino e aprendizagem da criança com deficiência. Revista Uniabeu, v.10, n24 p. 1-18, 2017.
ARAUJO, C. R. de C. et al. Contribuição das ligas acadêmicas para formação em enfermagem. Enferm. Foco, v. 10, n. 6, p. 137-142, 2019. DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2019.v10.n6.2802. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2802/663.
BISCARDE, D.G.S.; SANTOS, M. P.; SILVA, L.B. Formação em saúde, extensão universitária e Sistema Único de Saúde (SUS): conexões necessárias entre conhecimento e intervenção centradas na realidade e repercussões no processo formativo. Interface (Botucatu), Botucatu: v. 18, n. 48, p. 177-186, 2014. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 32832014000100177&lng=en&nrm=iso>.
BORATO, A. et al. Valoração das práticas de ensino, pesquisa e extensão entre concluintes de Odontologia. Revista da ABENO, v. 18(1), p.103-115, 2018. DOI: https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v18i1.424
Disponível em: https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/424.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. Brasília, DF, Seção 1, ano 126, n.191-A, p.01-32, 05 out. 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao.htm.
BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, Seção 1, ano 134, n. 248, p. 27833-27841, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
BRASIL. Resolução nº 546, de 9 de maio de 2017. Atualiza norma para utilização da técnica do Brinquedo/Brinquedo Terapêutico pela Equipe de Enfermagem na assistência à criança hospitalizada. Diário Oficial da União. Brasília, DF, Seção 1, ano 154, n. 93, p. 136, 17 maio. 2017. ISSN 1677-7042. Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=136&da ta=17/05/2017.
BRASIL. Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e daì outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, Seção 1, ano 155, n. 243, p. 49-50, 19 dez. 2018. ISSN 1677-7042. Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=515&pagina=49&d ata=19/12/2018.
BARROSO, M. C. da C. S.; CURSINO, E. G.; MACHADO, M. E.D.; SILVA, L. R. da; DEPIANTI, J.R.B.; SILVA, L.F.da. The therapeutic play in nursing graduation: from theory to practice / o brinquedo terapêutico na graduação de enfermagem. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 1043 -1047, jul. / set. 2019. ISSN 2175-5361. DOI:
http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.1043-1047. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/6901/pdf_1
CAVALCANTE, Y. A. et al. Extensão Universitária como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem na formação do enfermeiro. Revista Kairós- Gerontologia, São Paulo, SP, v. 22, n. 1, p. 463-475, 2019. DOI: https://doi.org/10.23925/2176-901X.2019v22i1p463-475. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/kairos/article/view/45461/30038.
CHISTE, P. de S. Pesquisa-Ação em mestrados profissionais: análise de pesquisas de um programa de pós-graduação em ensino de ciências e de matemática. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 22, n. 3, p. 789-808, set. 2016. ISSN 1980-850X. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320160030015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v22n3/1516-7313-ciedu-22-03-0789.pdf
DAL’BOSCO, E. B. et al. Humanização hospitalar na pediatria: projeto “Enfermeiros da Alegria”. Rev enferm UFPE on line, Recife, v. 13, n. 4, p. 1173- 1178, abr., 2019. ISSN 1981-8963. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-
v13i04a238189p1173-1178-2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236038/31858
DATO, C. D.; LIMA, R. L. M. da S. F.; SPOLIDORO, F. V. A busca pela humanização da assistência na educação Permanente em saúde. Revista Enfermagem em Evidência, Bebedouro SP, 3 (1): 224-238, 2019. Disponível em: http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/enfermagememevidencia/sumario/83 /18112019172140.pdf
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed.
FRANCISCHINELLI, A. G. B.; ALMEIDA, F. de A.; FERNANDES, D. M. S. O. Uso rotineiro do brinquedo terapêutico na assistência a crianças hospitalizadas: percepção de enfermeiros. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 25, n. 1, p. 18-23, 2012 .ISSN 0103-2100. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21002012000100004.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ape/v25n1/v25n1a04.pdf.
LIMA, A. A.; JESUS, D.S.de; SILVA, T. L. Densidade tecnológica e o cuidado humanizado em enfermagem: a realidade de dois serviços de saúde. Physis, Rio de Janeiro , v. 28, n. 3, e280320, 2018. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73312018000300615&lng=pt&nrm=iso DOI: https://doi.org/10.1590/s0103- 73312018280320.
MACEDO, D. A., BEDRIKOW R. Projetos de extensão do Curso de Bacharelado em Enfermagem de uma universidade pública brasileira. Saúde em Redes. v. 5, n. 3, p. 117-127, 2019. DOI: https://doi.org/10.18310/2446- 48132019v5n3.2276g416. Disponível em: http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/2276/pdf.
MARQUES, E. P. et al. Lúdico no cuidado à criança e ao adolescente com câncer: perspectivas da equipe de enfermagem. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, e20160073, jul. /set. 2016. ISSN 2177-9465. DOI: https://doi.org/10.5935/1414- 8145.20160073. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ean/v20n3/1414-8145- ean-20-03-20160073.pdf.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003. ISSN 1980-850X. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-73132003000200004. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n2/04.pdf.
OLIVEIRA, J.D.et al. O brincar e a criança hospitalizada: visão de enfermeiras. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 30, n. 4, p. 1-8, out./dez. 2016. ISSN 2178-8650. DOI: http://dx.doi.org/10.18471/rbe.v30i4.16414. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/16414.
PAULA, D. P. S. et al. Integração do ensino, pesquisa e extensão universitária na formação acadêmica: percepção do discente de enfermagem. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 33, p. e549, 7 out. 2019. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e549.2019. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/549.
PAULA, G.K.et al. Estratégias lúdicas no cuidado de enfermagem à criança hospitalizada. Revista de Enfermagem UFPE on line, Recife, v. 13, e238979, 2019. ISSN 1981-8963. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2019.238979.
Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/238979.
PISSAIA, L. F. et al. Relato de experiência: qualificação da extensão universitária na área da saúde por meio de estratégias de ensino contemporâneas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 7, n. 2, p. e1172188, 2018. DOI: 10.17648/rsd-v7i2.257. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/257.
PIVETTA, H.F.et al. Ensino, pesquisa e extensão universitária: em busca de uma integração efetiva. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 16, n. 31, p. 377-390, dez. 2010. E-ISSN 1516-4896. DOI: https://doi.org/10.26512/lc.v16i31.3634. Disponível em:https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3634/3319
PUHL, M. J., DRESCH, Ó. I. O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e o conhecimento. Di@logus, v. 5, n. 1, ISSN 2316-4034. Disponível em: https://philarchive.org/archive/DREOCE. Acesso em: 17 jun. 2020.
SILVA, D. O. da et al. A importância do lúdico no contexto da hospitalização infantil. Revista de Enfermagem UFPE on line, Recife, v. 12, n. 12, p. 3484 – 3491, dez. 2018. ISSN 1981-8963. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963- v12i12a234923p3484-3491-2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234923.
SIQUEIRA, S. M.C.et al. Atividades extensionistas, promoção da saúde e desenvolvimento sustentável: experiência de um grupo de pesquisa em enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, e20170021, 2017. DOI: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20170021.Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452017000100701&lng=en&nrm=iso>.
SOUZA, L. P.S. et al. O Brinquedo Terapêutico e o lúdico na visão da equipe de enfermagem. J Health Sci Inst. São Paulo, v. 30, n. 4, p. 354-358, out. / dez. 2012. ISSN 0104-1894. Disponível em: https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2012/04_out- dez/V30_n4_2012_p354a358.pdf.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 14. ed. São Paulo: Cortez. 2005. 132 p. ISBN 9788524911705.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).