UMA PROPOSTA DE SALA DE AULA INVERTIDA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Resumo
Este artigo procura problematizar como as relações estabelecidas no contexto de ensino superior podem ser vistas como interações capazes de serem analisadas sob o viés da teoria da complexidade, bastante latente no século XXI, conforme apontam os trabalhos de Morin. Logo, a sala de aula é, na verdade, uma espécie de “caixa preta”, nos termos de Chalot, uma vez que agrega diferentes elementos passíveis de análise. A metodologia desta pesquisa é do tipo estudo de caso de abordagem qualitativa, uma vez que estamos compreendendo os fenômenos de interação de uma dada sala de aula (YIN, 2005) a partir de uma perspectiva interpretativista do corpus (BORTONI-RICARDO). É pertinente elucidar que, em nenhum momento, depreciamos ou nos referimos ao ensino tradicional como algo errado. Apesar de compreendermos o seu valor, acreditamos e a pesquisa nos mostra que os novos tempos se emergem e, com isso, surgem novas demandas que necessitam de novas possibilidades de ensino capazes de serem mais eficazes.
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