A LÍNGUA NA FRONTEIRA: ENTRE A LÍNGUA MATERNA E A NACIONAL
Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre os processos de subjetivação e objetivação por meio de práticas discursivas dos alunos do ensino médio, na região de fronteira, Cáceres, Brasil – San Matias, Bolívia, da escola Estadual 12 de Outubro, no tocante da Língua Portuguesa. Para tal, tomamos os estudos da Análise do Discurso de base enunciativa, proposto por Maingueneau (2008), mobilizamos conceitos como interdiscurso, espaço discursivo, bem como os conceitos de língua materna e língua nacional de Maria Onice Payer (2006) e língua transnacional de Zoopi Fontana (2001). Nesse caminho teórico, tomamos como marco o processo de globalização na América Latina, especificamente, o evento Mercado Comum do Sul – MERCOSUL (1991) que afeta a relação sujeito/língua na fronteira, produzindo efeitos de sentido, principalmente, à Língua Portuguesa, instituindo-a, permeado pelo político, como língua de capitalização.
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