REFLEXÕES A PARTIR DO COLETIVO FEMINISTA GERCÍLIA KRAHÔ: TERRITORIALIZAÇÃO DAS ESTUDANTES INDÍGENAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Resumo
Este artigo evidencia as experiências e relações quando o indígena passa a ter contato no processo de educação formal nos níveis básico e superior em instituições públicas: como a necessidade de realizar os estudos por meio de uma segunda língua, a necessidade de reterritorialização e os problemas financeiros. Esse artigo se concentra em discutir a formação do Coletivo Feminista Gercília Krahô como proposta para a reterritorialização das mulheres indígenas, inclusive as estudantes, no ambiente acadêmico da Universidade Federal do Tocantins – UFT, campus Araguaína. Buscamos refletir em um estudo de caso sobre a representatividade de Gercília Krahô e o surgimento do Coletivo enquanto espaço de fala feminista e indígena, bem como a contribuição para a construção de um ambiente igualitário e que dê valor à voz da mulher indígena dentro da universidade.
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