HOMOAFETIVIDADES EM REGIMES AUTORITÁRIOS
memória, identidade e história na literatura amazônica
Resumo
O artigo analisa as homoafetividades em regimes autoritários nos romances História de Mayta (1984), de Mário Vargas Llosa e Olho de Boto (2015), de Salomão Larêdo. Para isto foi necessária à leitura de Green (2000, 2014), Figari (2007), Okita (2015), Trevisan (2002), Mott (1994) e outros autores. O tratamento dado aos homoafetivos exigia o sufocamento da sexualidade destes, pois para os líderes políticos a orientação homoafetiva não era digna de confiança. A desconfiança sobre a identidade homoafetiva tem origem no fato de que a identidade sexual é um entre-lugar entre o masculino e o feminino. Portanto, viver a homoafetividade em regimes autoritários era silenciar o desejo sexual em favor da ordem social, caso contrário era julgado como um subversivo, aquele que se colocava contra os discursos dos governantes autoritários e, por essa razão, punidos com os rigores da lei.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).