NOTAS PARA UM CORPO FUGITIVO E PARA UMA PRESSA EM ANDAMENTO
Resumo
Escrever como quem absorve o calor da chuva para poupar o tempo. Escrever não só para imaginar um amanhã, mas para compreender o presente-agora para além das estruturas lineares das convenções cronológicas que estruturaram o tempo antes mesmo de estarmos aqui na Terra. Caminhar sem estacionar na apatia ou na dor, sem fixasse nos processos de paralisação que o pessimismo-morto nos coloca, e muito menos acreditar que a esperança é suficiente para nos manter de pé a cada dia acordado. A paz é uma ficção, algo criado para distrair corpos adoecidos e mentes cansadas, paz é uma utopia branca, alva e clara, que nos desvia, que interfere nos nossos processos de busca por uma vida em abundância. Talvez a paz não nos caiba mais, talvez haja algo próximo a ela, oposta a ela, disruptiva a ela, em que seja possível usar como ponto a se alcançar. Entretanto, custa perguntar: seria suficiente mirar um alvo e agir somente para chegar até lá como um fim? A chegada em si é suficiente e dá conta desse percurso?
Referências
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