PÓS-MODERNIDADE E VERTIGEM EXISTENCIAL ENTRE JOVENS

  • Sonielson Luciano de Sousa Ceulp/Ulbra e UFT
  • Cynthia Mara Miranda Universidade Federal do Tocantins - UFT

Resumo

A Pós-Modernidade cria uma dinâmica de individualização que afeta a todos (BAUMAN, 2007), mas que impacta de forma ainda mais incisiva as populações jovens, notadamente os jovens de classes sociais menos favorecidas, que são submetidos a uma espécie de violência simbólica sob a forma de autoviolência (BIRMAN, 2013). A partir de pesquisa bibliográfica o artigo aborda como a dinâmica contemporânea gera uma gama de jovens descontentes e frustrados por não conseguir inclusão na sociedade do consumo. Assim, ter e aparentar originalidade custa caro, sendo, portanto, um privilégio que requer esforço ad eternun para que o jovem, mais à frente, não se depare com o fantasma da invisibilidade. Desta forma, conclui-se que a possibilidade de que os jovens menos favorecidos usufruam de um processo de individualização e de formação identitária adequada (aos padrões liberais de consumo) é algo inalcançável para a maioria destes.

Biografia do Autor

Cynthia Mara Miranda, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutora e mestreemCiênciasSociais (UnB), graduada emComunicação Social (UFT), professora Adjunta do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-GraduaçãoemComunicação e Sociedade da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Integra o Núcleo de Pesquisa e ExtensãoObservatório de Pesquisas Aplicadas aoJornalismo e aoEnsino (Opaje-UFT) e o Núcleo de Estudos das Diferenças de Gênero (NEDIG-UFT).

Publicado
2018-05-09