DIREITOS HUMANOS E LITERATURA: A FORMAÇÃO DE LEITOR LITERÁRIO NA CASA DE PRISÃO PROVISÓRIA DE ARAGUAÍNA (CPPA)
Resumo
Este artigo busca pensar a formação do leitor literário dentro da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), norte do Estado do Tocantins. Essa Casa abriga inúmeros homens que por diversos motivos encontram-se sob o poder do Estado. Este trabalho tem cunho qualitativo e baseia-se em uma pesquisa bibliográfica a partir de nossas experiências na referida unidade penal. O objetivo é refletir em que à literatura pode contribuir na formação desses sujeitos privados de liberdade? Essa literatura é vista como amparo social, ou seja, o homem que adota novos hábitos de conhecimentos poderá está obtendo conhecimentos antes só de alguns privilegiados. Esses homens, que estão sob a guarda de grades, são seres, que desejam conhecimento e embora presos, eles têm acesso a diversas obras literárias entre grades, mesmo que sejam impostas pelo sistema. Para se ter acesso aos “direitos humanos é necessário lutar” e com lutas se consegue alcançar lugares mais altos Cândido (1988, p. 193). Percebe-se que as classes vulneráveis são desprovidas de conhecimento, cultura, entre outras coisas importantes na sociedade. Como resultado, teremos uma reflexão sobre os apenados que por via de lei estão sendo ressocializados e devolvidos a sociedade de uma forma social mais humanizadora.
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