TENSÕES ENTRE FACILITADOR E ALUNOS SURDOS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Alunos Surdos. Facilitador.

Resumo

A língua brasileira de sinais, amplamente conhecida por Libras, foi reconhecida pelas esferas oficiais no Brasil em 2002. Nesse contexto, salienta-se que na atual conjuntura da sociedade, estipula-se que esta língua está sendo utilizada por milhões de brasileiros surdos e ouvintes e, portanto, em constante processo de difusão. Dentre as numerosas contribuições advindas da oficialização da Libras, sobretudo no contexto escolar para exacerbação de um ensino cujo princípios são centrados numa educação especializada. Com base nisso, este artigo emerge com objetivo de promover uma discussão da literatura publicada acerca das políticas linguísticas e educacionais no contexto de uma instrução mais adequada para a comunidade surda, enfocando, sobretudo, as tensões estabelecidas entre facilitador e alunos surdos. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa de literatura das quais bancos de dados utilizados foram SciELO e Google Acadêmico. Incluíram-se publicações entre 2015 a 2019 as quais, posteriormente a aplicação dos critérios de exclusão, constituíram uma amostra de 7 estudos. A partir das análises destes materiais, por similaridade temática, emergiram três categorias: Educação Bilíngue; Inclusão de alunos surdos e Atuação do Tils onde, a partir dessa classificação textual, observou-se divergências entre as visões autorais de mesma categoria.

Biografia do Autor

Marcelo de Jesus de Oliveira, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestre em Letras – Literatura, História e Imaginário, Universidade Federal do Tocantins – UFT. 

Maria Adriana Domingos da Costa Uchôa, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestranda em Letras – Língua Brasileira de Sinais, Universidade Federal do Tocantins – UFT. 

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Publicado
2021-07-13