(AUTO)PERCEPÇÃO FORMATIVA DE LICENCIANDOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID): BALBÚRDIA NA FORMAÇÃO DOCENTE
Resumo
O presente trabalho objetiva compreender a contribuição do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na formação docente, sobretudo identificando as atividades realizadas, as aprendizagens adquiridas e as dificuldades enfrentadas. A investigação caracteriza-se como descritiva, de abordagem qualitativa, utilizando um questionário online, produzido pelo Google Formulários e enviado para o e-mail institucional, em janeiro de 2020, a 23 bolsistas de Iniciação a Docência (ID) do subprojeto multidisciplinar Biologia e Química/UAB. Dos achados, destacamos que os ID avaliam positivamente suas participações nas atividades propostas, bem como destacam as palavras aprender/aprendizagem, professor, sala e aluno, como as principais relacionadas à aprendizagem e os vocábulos timidez, trabalhar, atividades e tempo, como as dificuldades encontradas. Ademais, (re)afirmam a docência como futura atuação profissional, o que resulta no alcance dos objetivos propostos pelo programa, agregando novos conhecimentos à sua formação inicial docente.
Referências
ALMEIDA, M.I.; PIMENTA, S.G.; FUSARI, J.C. Socialização, profissionalização e trabalho de professores iniciantes. Educar em Revista, v. 35, n. 78, p. 187-206, 2019.
ALVARENGA, E. M. Metodologia da investigação quantitativa e qualitativa: normas técnicas de apresentação de trabalhos científicos. 2ed. Assunção, Paraguai: A4 Diseños, 2012.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BARRETTO, E. S. S. Políticas de formação docente para a educação básica no Brasil: embates contemporâneos. Revista Brasileira de Educação, v. 20, n. 62, p. 679-701, 2015.
BEZERRA, C. P.; GOMES, W. P. B. de S.; MEIRELES, K. D.; SOUZA, C. C.; SEIBERT, C. S. Fungos: o uso de modelo didático para o ensino de ciências. Revista Interface, Edição nº 14, p. 79 – 89, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988, 1988.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Seleção pública de propostas de projetos de iniciação à docência voltados ao Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID. Brasilia: MEC, 2007. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/Edital_PIBID.pdf> Acesso em 23 de maio de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Edital CAPES/DEB 02/2009 – Chamada Pública de propostas de projetos de iniciação à docência voltados ao Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID. Brasilia: MEC, 2009. Disponível em: < https://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Edital02_PIBID2009.pdf> Acesso em 23 de maio de 2020.
BRASIL. DECRETO Nº 7.219, DE 24 DE JUNHO DE 2010. Dispõe sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID e dá outras providências. 2010. Disponivel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7219.htm> Acesso em 20 de março de 2020.
BRASIL. Resolução 510/2016. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde, Brasília, 07 abr. 2016.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Ministério da Educação (MEC), 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: 23/05/2020.
BRASIL. Processo n. 23038.001433/2018. Dispõe sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência e faz chamada pública para apresentação de propostas – Edital n. 7/2018. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/01032018-Edital-7-2018-PIBID.pdf>. Acesso em: 23 de maio de 2020.
BUENO, A. J.A.; LEAL, B. E. S.; SAUER, E.; BERTONI, D. Atividades práticas/experimentais para o ensino de ciências além das barreiras do laboratório. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 9, n. 4, p. 94-109, 2018.
CONCEIÇÃO, J. H. C.; VASCONCELOS, S. M. Jogos Digitais no ensino de Ciências: contribuição da ferramenta de programação Scratch. Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 11, n. 24, p. 160-185, 2018.
CORRÊA, K. R. C.; BATISTA, L. A. PIBID em prática: relato de experiências sob o olhar das supervisoras na escola. In: V SIMPÓSIO SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. 5 a 7 Jun. 2013, Santa Catarina. Anais... Santa Catarina: Campus universitário de Tubarão, 2013.
DARROZ, L. M.; WANNMACHER, C. M. D. Aprendizagem docente no âmbito do PIBID/física: a visão dos bolsistas de iniciação à docência. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 17, n. 3, p. 727-748, 2015.
GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. S.; ANDRÉ, M. E. D. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.
GONZAGA, G. R.; MIRANDA, J. C.; FERREIRA, M. L.; COSTA, R. C.; FREITAS, C. C. C.; FARIA, A. C. O. Jogos didáticos para o ensino de Ciências. Educação pública, v. 17, 2017.
JOSSO, M. C. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Tradução João Wanderley Geraldi. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 19, p. 20, 2002.
LIMA, G. S.; GIORDAN, M. Propósitos da Divulgação Científica no Planejamento de Ensino. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 19, 2017.
MENEZES, J. B. F. PIBID: Balbúrdia na Formação Docente. Balbúrdia. 2020. Disponivel em: https://sites.usp.br/revistabalburdia/pibid-balburdia-na-formacao-docente/ Acesso em: 23 de maio de 2020.
MENEZES, J. B. F.; SILVA, J. B.; ALENCAR, M. M. R.; LEMOS, A. F; MARTINS, M. M. M. C.; SILVA, R. R.; SILVA, F. R. F. Metodologias alternativas para o Ensino de evolução e ecologia: uma experiência de bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBIS) da FECLI/UECE. In: Congresso Nacional de Formação de Professores, Anais... Aguas de Lindoia, 2014.
MENEZES, J. B. F.; SILVA, J. B. Contribuições do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência na formação continuada de professores supervisores. Educação Por Escrito, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 225-243, jul.-dez. 2017.
MENEZES, J. B. F.; PANTOJA, L. D. M; PAIXÃO, G. C. Fábulas como material didático-pedagógico no ensino de parasitologia. Revista Cocar, v. 14, n. 29, p. 666-679, 2020.
NICOLA, J. A.; PANIZ, C. M. A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no Ensino de Ciências e Biologia. InFor, v. 2, n. 1, p. 355-381, 2017.
NÓVOA, A. Para una formación de profesores construida dentro de la profesión. Revista de Educación, Madri, 350, p. 203-218, 2009.
SANTOS, L.; SANTOS, A.; MARINHO, S.P.P; NORONHA, V. Formação inicial de professores, Pibid e a opção pela docência. Educação & Linguagem, v. 19, n. 1, p. 97-124, 2016.
SCHWERZ, R.C.; DEIMILING, N. N. M.; DEIMILING, C. V.; SILVA, D. C. Considerações sobre os indicadores de formação docente no Brasil. Pro-Posições, v. 31, p. 1 – 28, 2020.
SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, S. F.; MOURÃO, C. I.; PAULA, F. W. S.; PAIXÃO, G. C.; MENEZES, J. B. F. Estratégias e recursos de ensino utilizados no ensino de biologia na cidade de Aratuba/Ce. Revista Brasileira de Educação Básica, v. 3, n. 8, 2018.
SILVA, F. O.; RIOS, J. A. V. P. Aprendizagem experiencial da iniciação à docência no PIBID. Práxis Educativa, v. 13, n. 1, p. 202-218, 2018.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
VIEIRA, M. S. T. C. A escolha pela docência: decisão para a vida inteira. Revista Semiárido De Visu, v. 4, n. 3, p. 123-131, 2017.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).