O USO DE PLANTAS MEDICINAIS PELO GRUPO DA TERCEIRA IDADE DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE TAQUARUÇU - PALMAS (TO)
Resumo
O principal objetivo deste artigo foi verificar como que ocorre o uso de plantas medicinais pelo grupo de terceira idade que frequentam o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Distrito de Taquaruçu - Palmas – TO, bem como a aceitação e conhecimento das plantas medicinais pelos profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS) local. Realizou-se uma pesquisa-ação, por meio de vivência entre pares. Foram realizados 03 (três) encontros com o grupo de terceira idade e aplicou-se 17 questionários com profissionais de saúde da UBS local. Como resultado, foi apresentado 17 (dezessete) plantas medicinais de uso comum e de fácil acesso por serem cultivadas nos quintais de suas casas ou estarem presentes na natureza dos arredores locais. Conclui-se, que o grupo da terceira idade pesquisado mantém a tradição do uso das plantas medicinais para tratar seus problemas de saúde e também cultivam estas plantas em seus quintais. Os profissionais de saúde, embora a maioria não tenha grande conhecimento sobre a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitorerápicos, mostraram-se familiarizados com as plantas medicinais e abertos a inserção delas no serviço de saúde da UBS.
Referências
ANDRADE, L. Farmácia Viva Reduz em 50% os Gastos com Medicamentos. Pentecostes CE. Jornal UFC 2005, p.11
ANVISA. Política Vigente para a Regulamentação de Medicamentos no Brasil. Brasília: ANVISA, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fitoterapia no SUS. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br >. Acesso em: 17 nov. 2018.
_______. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
_______. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº 10/2010. Brasília: ANVISA, 2010.
FIGUEIREDO, C. A.; GURGEL, I. G. D.; GURGEL JUNIOR, G. D.. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 381-400, 2014.
MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas, sistemas de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades. 3º edição, UFC, 1998.
REIS, M. S; MARIOT, A; STEENBOK, W. Diversidade e domesticação de plantas medicinais. In: SIMÕES,C.M.O; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A; PETROVICK, P. R.; Farmacognosia – da planta ao medicamento. 5ª edição, Porto Alegre, ed. UFRGS, 2003.
PINTO, P. B. E. J et al. Cultivo de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18ª Edição. São Paulo: Cortez, 2011.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).