GENDER FACES - CONSERVADORISMO E LUTAS DE GÊNERO EM ESPAÇOS DIGITAIS: RETRATOS DE ATIVISMO
Resumo
Indivíduos da comunidade LGBT e mulheres, sempre foram sufocados em sua resistência à igualdade, por um Brasil onde qualquer sinal de ativismo tende a ser reprimido. Com as páginas na internet de grupos como Grupo Gay da Bahia e Women’s March Global surgiram e ganharam espaços estratégicos para resistir à opressão. A primeira página tem como objetivo combater a homofobia, informar sobre a homossexualidade e conscientizar sobre os direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), suas publicações discutem todos esses pontos a fim de contribuir com a comunidade homossexual no Brasil. A segunda, por sua vez, defende a defesa dos direitos e segurança das mulheres e suas famílias, incentivando a igualdade e a diversidade entre elas, e se mostra como uma das mais relevantes quando se trata dos direitos das mulheres. O objetivo deste trabalho é estudar as experiências citadas acima, com base nos escritos de Langner, Ihering e Saffioti.
Referências
AVRITZER, Leonardo. Do reconhecimento do self a uma política institucional de reconhecimento: Uma abordagem da polêmica entre Axel Honneth e Nancy Fraser. Minas Gerais: Universidade Federal de Minais Gerais - UFMG, 2007.
CASTELO, Judith Leão. 80 anos do voto feminino. Espírito Santo: Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo, 2014.
FACCHINI, R. Entre compassos e descompassos: um olhar para o "campo" e para a "arena" do movimento LGBT brasileiro. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 3, n. 04, 27 nov. 2012.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de Pesquisa. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
GRUPO GAY DA BAHIA. Mortes violentas de Lgbt+ no Brasil – 2019. Relatório. 1. ed. – Salvador: Editora Grupo Gay da Bahia, 2020
MAHAWASALA, Samantha. A História das Drag Queens – Parte 1. São Paulo: Fashion Bubbles, 2016.
IHERING, Rudolf. A luta pelo direito. Recife: Faculdade de Direito Do Recife, 1909.
LANGNER, Ariane; ZULIANI, Cibeli; MENDONÇA, Fernanda. O movimento feminista e o ativismo digital: conquistas e expansão decorrentes do uso das plataformas online. Santa Maria: UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, 2015.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2003.
MAURER, Béatrice. STARCK, Christian. SARLET, Ingo Wolfgang. SEELMAN, Kurt. NAEPTER, Michael. HABERLE, Peter. NIRSTE, Stephan. NEUMANN, Ulfried. Dimensões da Dignidade: Ensaios de Filosofia do Direito e Direito Constitucional. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2ª edição, 2013.
NAZARÉ, Marcela Peregrino Bastos de. Ação "pela" e "na" internet: impactos dos usos das novas tecnologias de comunicação e informação nas ações políticas do movimento LGBT brasileiro. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Estadual de Maringá, 2013.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013.
QUINTANEIRO, Tania. DE OLIVEIRA, Maria Ligia. DE OLIVEIRA, Barbosa Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2ª edição, 2003.
ROXIN, Claus. Tem futuro o direito penal?. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, 1993.
SAFFIOTI, Heleith L. B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
SILVA, Glauce Cerqueira Corrêa da et al. A mulher e sua posição na sociedade: da antiguidade aos dias atuais. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 65-76, dez. 2005. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582005000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 10 de fev. 2020.
SILVA, Maria Beatriz. A história da mulher no Brasil: tendências e perspectivas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 27, p. 75-91, 31 dez. 1987.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).