QUILOMBOLAS DO TOCANTINS – AMBIENTE, TERRITÓRIO E IDENTIDADE
Resumo
O artigo analisa as representações de território e identidade a partir das falas de homens e mulheres quilombolas nos textos publicados no livro “Quilombolas do Tocantins: Palavras e Olhares”, pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins. Busca-se identificar como o território se configura nas expressões culturais e na definição da identidade quilombola, destacando-se estas expressões como forma de resistência cultural e de visibilidade social. Assim, trabalhamos conceitos situados entre as relações de ambiente, território e identidade nas vozes quilombolas. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa pela qual identificamos como o livro constituiu-se um elemento educativo que expressa o “Ser Quilombola” como algo resultante do processo histórico e do território que os conforma.Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA (ABA). Disponível em http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/oque/home_oque.html. Acessado em 10 de dez. de 2016.
BHABHA, H. O local da Cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de L. Reis, Gláucia R. Gonçalves. 2.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.
BRASIL. Decreto n. 4.887, de 20 de novembro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/2003/D4887.htm. Acesso em 10 jan. 2017.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso: 05 jan. 2017.
BRASIL. Ministério da Cultura. Fundação Cultural Palmares. Comunidades Remanescentes de Quilombos. Disponível em: http://www.palmares.gov.br/?page_id=37551. Acesso em 10 jan. 2017.
CASTELLS, Manuel. O Poder da Identidade. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vol 2. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COORDENAÇÃO Estadual das Comunidades Quilombolas do Estado do Tocantins (COEQTO); Alternativas para Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO). Os Territórios Quilombolas no Tocantins. 2.ed. Palmas, 2016.
GONÇALVES, Pedro Alexandre Conceição Aires; NOGUEIRA, Rose Dayanne Santana. (Org.). Quilombolas do Tocantins: Palavras e Olhares. Palmas: Defensoria Pública do Estado do Tocantins, 2016. Disponível em: http://ww2.defensoria.to.gov.br/documento/20751/download. Acesso em: 05 dez. 2016.
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO TOCANTINS. Defensoria Pública do Estado do Tocantins promovendo o acesso à justiça. Palmas, 2017. Disponível em: http://ww2.defensoria.to.gov.br/pagina/16923 . Acesso em: 10 jan. 2017.
FLORES, Kátia Maia; SILVA, João Gonçalo Mendes da. Quilombos: a formação de territórios tradicionais no Tocantins. In: Populações tradicionais do Tocantins: culturas e saberes de comunidades quilombolas. ANDRADE, Karylleila; FLORES, Kátia Maia; BODNAR, Roseli. (Org.). Palmas/Tocantins: UFT, 2013.
HAESBAERT, Rogério. Da desterritorialização à multiterritorialidade. Boletim Gaúcho de Geografia, n. 29, jan., 2003, pp. 11–24. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/bgg/article/view/38739/26249. Acesso em 05 dez. 2016.
_______. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 9º ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2016.
LEITE, Ilka Boaventura. Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, Lisboa, v. IV, n. 2, p. 333-354, 2000. Disponível em: http://xa.yimg.com/kq/groups/21569000/1973737197/name/Vol_iv_N2_333-354.pdf. Acesso em: 16 dez. 2016
MOTTA, Luiz Gonzaga. Por que estudar narrativas. In: MOTA, Célia Ladeira; MOTTA, Luiz Gonzaga; CUNHA, Maria Jandyra. (Org). Narrativas Midiáticas. Florianópolis: Insular, 2012.
ROCHA, Gabriela de Freitas Figueiredo. A territorialidade quilombola ressignificando o território brasileiro: uma análise interdisciplinar. E-cadernos Identidades, Cidadanias e Estado. [Online], n. 07, 2010 Disponível em: http://eces.revues.org/417 . Acesso em 05 dez. 2016.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil - Território e sociedade no início do séc. XXI. 9.ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
SANTOS, Elisabeth da Conceição. Educação ambiental e festas populares: um estudo de caso na Amazônia utilizando o Festival Folclórico de Parintins. Manaus: EDUA, 2012.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).