ENSINAR EXIGE: PRESSUPOSTOS NECESSÁRIOS À PRÁTICA DOCENTE SOB A ÓTICA DA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE

Palavras-chave: Educação. Formação Docente. Prática Pedagógica.

Resumo

Este artigo objetiva analisar alguns dos pressupostos fundantes da obra Pedagogia da Autonomia, do educador Paulo Freire, tendo como quadro conceitual os saberes delineados pelo autor e considerados por ele fundamentais à formação e à prática docentes. Não obstante, julgamos que o gênero de críticas pretensiosamente disparadas contra a pedagogia freireana são duplamente incompatíveis com a essência da chamada educação popular progressista, pois revela desconhecimento tanto com respeito ao cotidiano escolar quanto ao verdadeiro ideário freireano. Por exemplo, constatamos que a prática da educação bancária, tal qual aduzida por Freire sob a forma de denúncia, ainda persiste presentemente, contribuindo decisivamente para que a escola reproduza, de modo inconsequente, as injustiças sociais que ela mesma alegadamente deveria combater e de quem ela também termina por ser vítima.

Biografia do Autor

Edvar Ferreira Basílio, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduado em Pedagogia. Licenciado e Bacharel em Geografia, com habilitação em Estudos Geográficos Regionais (UFC). Bacharel em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Pós-graduado - lato sensu - em Educação Ambiental; Pós-graduado - lato sensu - em Gestão Escolar. Professor da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC-CE). 

Luís Távora Furtado Ribeiro, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2002). Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1990). Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (1983). É professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC). 

Referências

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Publicado
2021-12-16
Seção
Artigos