POLÍTICAS PÚBLICAS E SAÚDE MENTAL: A VISÃO DOS RESIDENTES EM SAÚDE A PARTIR DOS CENÁRIOS DE ATUAÇÃO
Resumo
O presente artigo trata-se de um relato de experiência que objetiva articular “o que se diz, o que se faz e o ideal” em saúde pelo método da cartografia e procedimentos metodológicos da pesquisa-ação. A partir de experiências na Residência Multiprofissional em Saúde, problematizadas na disciplina de Políticas Públicas e Saúde Mental, propomos uma breve análise de nossas práxis, entendendo que tal proposta já fomenta uma intervenção. As grandes temáticas abordadas se pautam na política de saúde, qual seja, políticas públicas e políticas públicas de saúde mental relacionadas com a Lei 8080/90, no capítulo III- Da organização, da direção e da gestão, articuladas com as vivências enquanto profissionais residentes nos diversos campos de prática da Residência Integrada em Saúde. Os cenários de práticas vigentes foram a Vigilância Epidemiológica- Vigilância em Saúde e a Estratégia de Saúde da Família (ESF)- Atenção Primária em Saúde.Referências
Referências
BABTISTA, Tatiana de Faria; MATTOS, Ruben Araujo. Sobre Política (ou o que achamos pertinente refletir para analisar políticas). In: MATTOS, R.A.; BAPTISTA, T.W.F. Caminhos para analise das politicas de saúde, p.52-91, 2011. Disponível em: www.ims.uerj.br/ccaps. Acesso em 25 de abr. 2014.
BENEVIDES, R & PASSOS, E. A humanização como dimensão pública das políticas de saúde. Ciências & Saúde Coletiva, 10(3):561-571, 2005.
BORGES, Camila Furlanetti; BAPTISTA, Tatiana Wargas de Faria. O modelo assistencial em saúde mental no Brasil: a trajetória da construção política de 1990 a 2004. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(2):456-468, fev, 2008.
BRASIL. Lei nº.8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set. 1990. p.018055.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
CAMPOS, Célia Maria Sivalli; SOARES, Cássia Baldini. A produção de serviços de saúde mental: a concepção de trabalhadores. Ciência & Saúde Coletiva, 8(2):621-628, 2003.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 1933- Micropolítica e segmentaridade. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrênia. São Paulo: Ed 34, 1996.v.3, cap.9, p.83-115.
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulo: Escuta, 1998.
E SILVA, Martinho Braga Batista. Atenção Psicossocial e Gestão de Populações: Sobre os Discursos e as Práticas em Torno da Responsabilidade no Campo da Saúde Mental. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 15(1):127-150, 2005.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro, Petrópolis, Vozes, 2004.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
GUIZARD, Francini Lupe; LOPES, Márcia Raposo; CUNHA, Maria Luiza. Contribuições do Movimento Institucionalista para o estudo de políticas públicas de saúde. In: MATTOS, R.A; BAPTISTA, T.W.F. Caminhos para analise das politicas de saúde, 2011, p.200-2018. Disponível em: www.ims.uerj.br/ccaps. Acesso em 20 de maio de 2014.
KATORSKI, L.P, et al. A concepção dos profissionais acerca do projeto terapêutico de centros de atenção psicossocial – CAPS. Cogitare Enferm. 2010 Out/Dez; 15(4):659-66.
KANTORSKI, L.P, Souza J, Willrich J.Q, Mielke F.B. O cuidado em saúde mental: um olhar a partir de documentos e da observação participante. Rev Enferm UERJ. 2006; 14(3):366-71.
LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Métodos de Pesquisa Ação com maior comprometimento. In. Rev.Eletrônica Pesquiseduca, Santos, v. 07, n. 13, p.52-74 , jan.-jun. 2015
MONCEAU, Gilles. Técnicas Socioclínicas para análise institucional de práticas sociais. In. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 21, n. 1, p. 197-217 abr. 2015.
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. A cartografia e a relação pesquisa e vida. Psicologia e Sociedade, Florianópolis, v. 21, n. 2, ago. 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822009000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 jun. 2014.
SILVA, Aline Almeida; SOUZA, Kátia Reis. Educação, Pesquisa Participante e Saúde: as ideias de Carlos Rodrigues Brandão. In. rab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 12 n. 3, p. 519-539, set./dez. 2014.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).