MAL-ESTAR DOCENTE: A SAÚDE DO PROFESSOR E SEUS DESAFIOS NOS DIAS ATUAIS

Indiara Rodrigues de Souza; Maria Evany Rodrigues dos Santos; Ilda Neta Silva de Almeida

Indiara Rodrigues de Souza Colégio São Francisco de Assis
Maria Evany Rodrigues dos Santos Rede Municipal de Palmas
Ilda Neta Silva de Almeida ITOP

Resumo

O presente tem por diligência abordar os desafios experimentados por docentes em exercício acerca da sua saúde, analisando o conceito de mal-estar docente e os problemas que afligem a profissão como as circunstâncias da conjuntura sócio-política-econômica tendo por escopo relacioná-los as principais enfermidades pelas quais os docentes são acometidos. Compreender a questão da crise vivenciada pela categoria bem como as consequências no ensino e seus reflexos para o futuro profissional e para a sociedade, bem como conhecer as políticas públicas desenvolvidas por órgãos responsáveis ao identificar o adoecimento desses profissionais e entender como os docentes lidam com a sua saúde, com o acentuado absentismo provocado pelo aumento de licenças de saúde, dentro de um quadro de doenças típicas de professores, que poderá levar ao colapso do sistema, verificando as estratégias para evitar os mal-estares apontados nessa obra e uma possível redução do mal-estar. Nesse sentido, este artigo foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa sendo uma pesquisa exploratória e se justifica por mostrar a importância da saúde do profissional em exercício, nesse caso, a saúde do professor.

Biografia do Autor

Indiara Rodrigues de Souza, Colégio São Francisco de Assis

Professora efetiva da rede particular de Palmas lotada no Colégio São Francisco de Assis. Licenciada em Pedagogia ITOP (2013). Pós-Graduação em Docência do Ensino superior ITOP (2016).

Maria Evany Rodrigues dos Santos, Rede Municipal de Palmas

Professora efetiva da rede municipal de Palmas; Licenciada em Normal Superior pela Unitins (2004); Pedagoga – UFT (2012); Pós-graduada em Supervisão e Orientação Educacional – ITOP (2005); Pós-graduada em Docência do Ensino Superior – ITOP (2016); Acadêmica do curso de Direito – CEULP/ULBRA

Ilda Neta Silva de Almeida, ITOP

Graduação em Pedagogia pelo Instituto Aphonsiano de Ensino Superior (2006). Especialização em Docência Universitária, pela Faculdade Araguaia(2008).Especialização em Sociologia e Educação , pelo Instituto Aphonsiano de Ensino Superior (2009).Professora celetista do Curso de Pedagogia da Faculdade Itop e professora efetiva da rede Estadual de Ensino no município de Palmas-To

Referências

ARAÚJO, T.M; SENA, I. P.; VIANA, M. A.; ARAÚJO, E.M. Mal – estar docente: avaliação de condições de trabalho e saúde em uma instituição de ensino superior. Revista Baiana de Saúde Pública. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/rbsp/index.php/rbsp/article/viewFile/108/pdf_528>. Acesso em junho 16.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. Disponível em: Acesso em: 24 jan. 16.

AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.

________. Ministério da Saúde, GM/MS nº 104 de 25 de janeiro de 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt0104_25_01_2011.html> Acesso em fev. 16.

CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO) – 1946 disponível em http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-rganiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho.html. Acesso em junho 16.

ESTEVE, José M. O mal-estar docente: a sala de aula e saúde dos professores. Bauru: Edusc, 1999.

GÜNTHER, Hartmut. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? v.22, n.2, Brasília, maio/ago. 2006.

PIOVESAN, Armando; TEMPORINI Edméa Rita.In: Revista Saúde Pública, 29 (4): 318-25,1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v29n4/10> Acesso em fev. 2016.

CAMARGO, Paulo de. Mal-estar docente. In: Revista Escola Pública. Disponível em <http://revistaescolapublica.uol.com.br/textos/35/artigo300042-1.asp>. Acesso em mai. 16.

LIPP, Marilda Novaes (org.). O stress do professor. Campinas, SP: Papirus, 2002.

MANCEBO, DEISE. Agenda de pesquisa e opções teórico metodológicas nas investigações sobre trabalho docente. In: Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 99, p. 466-482, maio/ago. 2007. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em fev. 2016.

MARTINS, Paulo Fernando de Melo. Carreira e formação de professores no Tocantins: da percepção dos licenciandos da UFT aos planos de carreira e remuneração do magistério público. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2011.

MOSQUERA, J.; STOBAUS, J.; Jr. D. O mal-estar na docência: causas e consequências. Instituição: PUCRS - Programa de Pós-Graduação em Educação.

PICADO, LUIS. Ser professor: do mal-estar para o bem-estar docente. Psicologia.pt – O Portal dos Psicólogos. Disponível em 2009. Acesso em jun. 16.

SILVA, W.; CARVALHO, N. O adoecimento do docente de ensino superior e a repercussão sobre a sua saúde e o ensino. Disponível em < www.catolicaonline.com.br>. Acesso em jan. 16.