PESQUISA-AÇÃO, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E INCLUSÃO:
A EXTENSÃO E A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES
Resumen
O estudo aqui apresentado objetivou analisar como um projeto de extensão, que tem como base a pesquisa-ação, contribuiu na formação de professores e alunos de graduação no que tange a inclusão da pessoa com deficiência no ensino fundamental I. O projeto aconteceu em escolas públicas dos municípios de Ouro Preto e Mariana em Minas Gerais e contou com a participação de professoras das escolas e alunas de graduação em Pedagogia. A pesquisa-ação foi a metodologia utilizada para fundamentar e orientar a ação do projeto. Como resultado foi possível identificar que a construção coletiva de ações pedagógicas, com base na metodologia proposta, propiciou reflexões e reelaborações das estratégias pedagógicas por parte dos professores. Em relação aos alunos de graduação, proporcionou o envolvimento com o campo da inclusão e a ressignificação de conceitos, bem como o repensar da futura prática docente. É possível concluir que a pesquisa-ação pode se configurar em importante ferramenta metodológica para formação inicial e continuada de professores.
Descargas
Citas
BOOTH, T.; SIMÓN, C.; SANDOVAL, M.; ECHEITA, G.; MUÑOZ, Y. Guía para la Educación Inclusiva. Promoviendo el Aprendizaje y la Participación en las Escuelas: Nueva Edición Revisada y Ampliada. Madri, ES, REICE, 2015, 13(3), 5-19.
GLAT, R.; PLETSCH, M. D. Inclusão Escolar de alunos com necessidades especiais. 1a ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
JESUS, D. M. DE. O que nos Impulsiona a Pensar a Pesquisa-Ação Colaborativo-Crítica como Possibilidade de Instituição de Práticas mais Inclusivas? In: BAPTISTA, C. R.; CAIADO, K. R. M.; JESUS, D. M. DE (Eds.). . Educação Especial: diálogo e pluralidade. 3a ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. p. 141–161.
MANTOAN, Maria Teresa E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Sumus, 2015, p.96.
________. A hora da virada. Inclusão: Revista Educação especial. Brasília, v 1, n1, p2428, Out/2005.
MONCEAU, G. Transformar as práticas para conhecê-las: pesquisa. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 3, p. 467–482, 2005.
MOYSÉS, M.A.A. e COLLARES, C.A.L. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Campinas, SP: Caderno Cedes, nº 28, 1992, p. 33-56.
NÓVOA, A. Imagens do futuro presente. Lisboa, Portugal: EDUCA, 2009.
PATTO, M. H. Souza. A produção do Fracasso Escolar: Histórias de submissão e rebeldia. 2ª ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 1999.
PEREIRA, Ray. Anatomia da diferença: normalidade, deficiência e outras invenções. São Paulo: Casa do Psicologo, 2008.
RODRIGUES, D. Dez ideias (mal) feitas sobre a Educação Inclusiva. In: David Rodrigues (Org.) Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva, S. Paulo. Summus Editorial, (2006).
SANTOS, M. P. DOS; SENNA, M. Políticas de inclusão em educação: discutindo a importância da formação de gestores para a diversidade. Educação: Teoria e Prática, v. 30, n. 63, p. 1-17, 28 ago. 2020.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-Ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e pesquisa, v. 31, n. 3, p. 443–466, 2005.