PLANTAS MEDICINAIS: DIFUSÃO DO CONHECIMENTO E PRÁTICAS FARMACÊUTICAS MAGISTRAIS
Abstract
Sempre houve o emprego de plantas medicinais na recuperação da saúde. O objetivo dessa intervenção foi incentivar o uso correto das plantas medicinais em uma comunidade escolar de Maceió - AL, difundindo o conhecimento acerca da fitoterapia, através da manipulação de formulações magistrais. A metodologia envolveu reuniões de mútuo conhecimento, coleta de informações sobre o uso das plantas medicinais, confecção de materiais didáticos, treinamentos farmacotécnicos, coleta do material botânico, elaboração de extratos vegetais, manipulação de formas farmacêuticas, e palestras para promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos. Dos 76 questionários aplicados, 94,59% das crianças responderam que seus familiares utilizavam plantas medicinais e 74,32% não acreditavam que elas podem causar problemas de saúde. Dentre as plantas utilizadas estavam: alecrim, boldo-nacional, camomila, hortelã. Foram realizadas diversas ações através da confecção de pôsteres informativos, entrega de panfletos, sais de banho e mudas de plantas. Também foram executadas oficinas ensinando a cultivar feijão e no decorrer das palestras foram entregues frutas, chás, sucos, bolos contendo vegetais. As crianças interagiram bastante durante as ações e mostraram-se curiosas durante as palestras, os conhecimentos delas sobre as plantas e frutas superou as expectativas, logo observou-se que a metodologia utilizada contribuiu para difundir o conhecimento, facilitando a aprendizagem.
Downloads
References
AMOROZO, M. C. M. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In: DI STASI, L. C. Plantas medicinais: arte e ciência. São Paulo: UNESP, 1996. p. 47-68.
BADKE, M. R. et al. Saberes e práticas populares de cuidado em saúde com o uso de plantas medicinais. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 21, n. 2, p. 363-370, abr./jun. 2012. http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n2/a14v21n2.pdf
BARBOSA, C. K. R. et al. Qualidade microbiológica de plantas medicinais cultivadas e comercializadas em Montes Claros, MG. Revista Biotemas, Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 77-81, abr. 2010. https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/download/2175-7925.2010v23n1p77/17471
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Resolução RDC Nº 48, de 16 de março de 2004. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Brasília, 18 de março de 2004. Diário Oficial [da] União. http://www.cpqba.unicamp.br/plmed/docs/Resolucao%20RDC%2048%20de%2016032004.PDF
______. Ministério da Saúde. Portaria nº 971 de 03 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Brasília, 2006. Diário Oficial [da] União. http://www.ins.gob.pe/repositorioaps/0/7/jer/censi_med_norm/BRA-Portaria%20971-2006.pdf
______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Resolução RDC Nº 10, de 09 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências. Brasília, 10 de março de 2010. Diário Oficial [da] União. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html
ELIZABETSKY, E. Etnofarmacologia como ferramenta na busca de substâncias ativas. In: SIMÕES, C. M. O. et al. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da UFSC, 2004. v. 2, p. 87-99.
FARIAS, L. F.; BORGES, F. V.; PEREIRA, M. P. Levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas no bairro Jardim Primavera, Alta Floresta – MT. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 11, n. 21, p. 3225-3235, 2015. https://www.conhecer.org.br/enciclop/2015b/multidisciplinar/levantamento%20etnofarmacologico.pdf
JUNIOR, V. F. V.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. Plantas medicinais: cura segura? Química Nova, São Paulo, v. 28, n. 3, p. 519-528, maio/jun. 2005. http://www.scielo.br/pdf/qn/v28n3/24145.pdf
KOVALSKI, M. L.; OBARA, A. T. O estudo da etnobotânica das plantas medicinais na escola. Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 4, p. 911-927, 2013. http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v19n4/v19n4a09.pdf
LORENZI, H.; MATOS, F. J. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
NAGAI, S. C. et al. Plantas medicinais: projeto de educação ecológica desenvolvido por acadêmicos de enfermagem. Saúde Coletiva, São Paulo, v. 7, n. 42, p. 173-178, 2010.
NETO, F. R. G. et al. Estudo etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pela Comunidade do Sisal no município de Catu, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Campinas, v. 16, n. 4, p. 856-865, out./dez. 2014. https://www.redalyc.org/pdf/842/84215103004.pdf
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD - OMS. Pautas generales para las metodologías de investigación y evaluación de la medicina tradicional. Ginebra, 2002. 75 p.
OLIVEIRA, V.; SANTOS, E. M.; MESQUITA, E. V. A. Prescrição, preparo e manipulação de plantas medicinais. Revista Saber Científico, Porto Velho, v. 4, n. 1, p. 40-45, jan./jun. 2015. http://revista.saolucas.edu.br/index.php/resc/article/download/526/PDF
SANTOS, L. L. et al. Horta medicinal escolar mandala: integração entre o conhecimento científico. Revista Educação Popular, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 145-160, jan./jun. 2015. http://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/28791/pdf
SILVA, M. I. G. et al. Utilização de fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Revista Brasileira de Farmacognosia, Curitiba, v. 16, n. 4, p. 455-462, out./dez. 2006. http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v16n4/a03v16n4.pdf
SILVA, A. C. et al. Projeto de extensão plantas medicinais na atenção básica à saúde. Extramuros, Petrolina, v. 2, n. 2, p. 75-85, 2009. http://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/extramuros/article/download/839/601/