INDIVIDUALIZAÇÃO DO ENSINO POR MEIO DO PLANEJAMENTO: ALUNO AUTISTA NA REDE REGULAR DE ENSINO

Resumen

Este artigo tem o objetivo demonstrar a importância do Plano Educacional Individualizado – PEI, para alunos com Transtorno do Espectro Autista – TEA, matriculados no ensino regular. É parte da pesquisa de mestrado profissional em educação, que aborda sobre o planejamento educacional individualizado como base fundamental do trabalho pedagógico na educação inclusiva.  Compreende-se o PEI como um instrumento educacional com potencial de aplicação no processo de inclusão escolar configurando-se um mecanismo de planejamento e avaliação para alunos com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação que são Público-Alvo da Educação Especial – PAEE. De cunho bibliográfico, a pesquisa tem metodologia centrada na revisão de literatura em livros, artigos e trabalhos acadêmicos, com suporte na legislação sobre a inclusão e transtorno do espectro autista. Diante da discussão sobre a forma de inclusão de alunos TEA, o PEI corrobora de forma consistente para essa nova dinâmica educacional, sendo promissora para o desenvolvimento integral desse público-alvo.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Fernanda Correia de Lima Almeida, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Tocantins  (UFT), Palmas, Tocantins. Professora de Atendimento Educacional Especializado em Balsas - MA.  

Denise de Barros Capuzzo , Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutora em Educação (2012) e mestrado em Psicologia (2002) pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Professora associada da Universidade Federal do Tocantins (UFT). 

Citas

ÁVILA L. L. Planejamento educacional individualizado (PEI) para pessoas com deficiência intelectual na rede municipal de educação de Duque de Caxias (2001-2012) – 203 fls; 2015.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

_____________. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica/ Secretaria de Educação Especial, MEC; SEESP. Brasília, 2001

____________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996 atualizada; Presidência da República; Casa Civil. Brasília, 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 1º/09/2020.

______________. Nota técnica nº11/2010, Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares; MEC, Brasília, 2010.

_______________. Política Nacional da Educação Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva MEC, Brasília, 2008).

________________. Resolução nº 4: Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. MEC, Brasília, 2009.
_______________Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular- BNCC. Brasília, 2018.
BRAUN, P. ; MARIN, M. Ensino colaborativo: uma possibilidade do Atendimento Educacional Especializado. Revista Linhas. Florianópolis, v. 17, n. 35, p. 193-215, set./dez. 2016.
BLANCO, L.M.V. Educação Especial no contexto de uma educação Inclusiva. In: GLAT, R. (org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar- Rio de Janeiro: Sete Letras, 2009.

CAMPOS, E. C. V. Z.; PLETSCH, M. D. Escolarização do aluno com deficiência intelectual: dialogando com o currículo e o plano educacional individualizado. In: VI Congresso Brasileiro de Educação Especial e IX Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial. UFSCAR/ABPEE, São Carlos, 2014.

CAPELLINI; V. L. M. F; MENDES; E. G.; O ensino colaborativo favorecendo o desenvolvimento profissional para a inclusão escolar. Educere Et Educare; vol 2 nº 4 jul/dez. 2007; p. 113-128. Unioeste Campus de Cascavel PR – 2007.

CENSO ESCOLAR INEP acesso em 02/03/2022, disponível: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-escolar 2020

CONDERMAN, G.; BRESNAHAN, V.; PEDERSEN, T. Purposeful co-teaching: real cases and effectives strategies. California: Corwin Press: Thousand Oaks, 2009.

ESPAÇO AUTISMO; revista comunidade USP. SP; disponível em http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil. Acesso 15 set 2022.

GLAT R. ; ESTEF S. Experiências e Vivências de Escolarização de Alunos com Deficiência Intelectual; Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v.27, e0184, p.157-170, Jan.-Dez., 2021. Acesso em 30/11/2021 em https://www.scielo.br/j/rbee/a/C96ZQ9VXVPKRdmHjf4LSCht/

MANTOAN, M. T. E.; Igualdade e diferenças na escola como andar no fio da navalha. Educação (PUC/RS), Porto Alegre / RS, v. XXIX, n. 1(58), p. 55-64, 2006.
__________________Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 1ª ed. 2003.

MARIN, M.; MARETTI, M.: Estratégia de Ensino para a Inclusão Escolar, I seminário internacional de inclusão escolar; UERJ; out. 2014. Acesso em http://www.cap.uerj.br/site/images/stories/noticias/4-marin_e_maretti.pdf.

MENDES, E. G.; VILARONGA, C.A. R. & ZERBATO, A.P.: Ensino Colaborativo como apoio à inclusão escolar. EdUFSCar; São Carlos, 2018.

MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A. ; TOYODA, C. Y. : Inclusão escolar pela via da colaboração entre educação especial e educação regular, Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 41, p. 81-93, jul./set. 2011. Editora UFPR.

MELLO, A. F. G.; HOSTINS, R. C. L. : Construção mediada e colaborativa de instrumentos de avaliação da aprendizagem inclusiva. Revista Educação Especial; Santa Maria, v. 31, n. 63, p. 1025 – 1038, out/dez. 2018.

Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, C327 2000

RABELO, L. C. C. Ensino colaborativo como estratégia de formação continuada de professores para favorecer a inclusão escolar. 2012. 201 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.

SOUSA, D. R.; SILVA, R. N.; FANTACINI, R. A. F. Ensino colaborativo: benefícios e desafios. Educação, v. 6, p. 91-105, 2016.

UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos: Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia, 1990.

VALADÃO, G. T., G.: Planejamento educacional individualizado: propostas oficiais dos Estados Unidos, França, Itália e Espanha. (Dissertação) — Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.

VALADÃO, G. T.; MENDES E. G.: Inclusão escolar e o planejamento educacional individualizado: estudo comparativo sobre práticas em diferentes países. Universidade de São Carlos, SP.2018.

VILARONGA, C. A. R.; MENDES, E. G. Ensino colaborativo para o apoio à inclusão escolar; práticas colaborativas entre os professores. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos, Brasília v. 95 n.239. p.139 – 151, jan/abr. 2014. Disponível em https://www.scielo.br/j/rbeped/a/dBz3F9PJFfswJXFzn3NNxTC/abstract/?lang=pt

VYGOTSKY L. S. Obras completas. Tomo cinco: Fundamentos de Defectologia. Havana: Editorial Pueblo Y Educación; 1989.

___________ . A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007
Publicado
2023-06-27
Cómo citar
Correia de Lima Almeida, F., & de Barros Capuzzo , D. (2023). INDIVIDUALIZAÇÃO DO ENSINO POR MEIO DO PLANEJAMENTO: ALUNO AUTISTA NA REDE REGULAR DE ENSINO. Revista Extensão, 7(1), 61-70. Recuperado a partir de https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/7834