A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA AOS PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Palavras-chave: Neurodesenvolvimento. Interação social. Família. Papel da enfermagem.

Resumo

Caracterizado por prejuízos na comunicação, interação social e comportamental. De maneira geral, a família e os cuidadores são os primeiros a identificar alterações comportamentais na criança. O presente artigo  tem como objetivo geral, investigar a importância do diagnóstico precoce dos Transtornos do Espectro Autista e sua implicação na qualidade de vida. Este artigo foi elaborado a partir de uma revisão sistemática da literatura com abordagem exploratória, descritiva e qualitativa, destacando a importância do acompanhamento de pais e cuidadores de crianças com TEA. O autismo é uma doença intrincada causada por uma deficiência de desenvolvimento caracterizada por déficits em três áreas: interação social, comunicação e comportamento. Essas mudanças aparecem antes dos três anos de idade. Os sinais e sintomas que aparecem nos primeiros meses de vida de uma criança são geralmente reconhecidos pelos pais. A partir da análise dos artigos apresentada concluiu-se pela necessidade de que sejam realizadas mais pesquisas sobre os impactos do TEA na qualidade de vida e estresse de cuidadores e familiares no Brasil, de forma a contemplar a realidade social e as características socioeconômicas do país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Falcão dos Reis da Silva

Enfermeira.

Jennyffer Pinheiro Silva

Enfermeira.

Klênnyo Aguiar Pereira

Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Paulo Roberto Ferreira Morais

Enfermeiro. Pós-graduando em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família e Comunidade.

Referências

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION; NASCIMENTO, TMI. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. McConachie H, Parr JR, Glod M, et al: Systematic review of tools to measure outcomes for young children with autism spectrum disorder. Health Technol Assess, 19(41):1–506, 2015. doi: 10.3310/hta19410

AMERICAN Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5a ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.

Bosa, C. A. (2006). Autismo: intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria (Sao Paulo, Brazil: 1999), 28(suppl 1), s47–s53. https://doi.org/10.1590/s1516-44462006000500007

BRASIL. LEI N° 7.853|89 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm – Acesso em 28/09/2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo. Brasília: Ministério da Saúde, 2014

CHAIN, M. P., COSTA, V. E., & MARTINS, S. (2015). Virginia Elizabeth Suassuna Martins: Crianças Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista: Interface entre Floortime e Gestalt- Terapia: Goiania. Crianças Diagnosticadas Com Transtorno Do Espectro Autista: Interface Entre Floortime e Gestalt- Terapia: Goiania. Kelps.

EIZE, M., & BORSA, J. (2017). Instrumentos para Rastreamento de Sinais Precoces do Autismo: Revisão Sistemática. Psico-USF, 22(1), 161–176.

GADIA, C. A., TUCHMAN, R., & ROTTA, N. T. (2004). Autismo e doenças invasivas de desenvolvimento. Jornal de Pediatria, 80(2), 83–94. https://doi.org/10.1590/s0021-75572004000300011

GREENSPAN, S. I., & WIEDER, S. (2007). A abordagem do modelo de desenvolvimento baseado na diferença individual e no relacionamento (DIR/Floortime) para os transtornos do espectro do autismo.

HELENA BRENTANI, et al. Autism spectrum disorders: an overview on diagnosis andm treatment. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.35 supl.1 São Paulo 2013. Manejo diagnóstico e tratamento.

HOLLANDER, E., PHILLIPS, A., CHAPLIN, W., ZAGURSKY, K., NOVOTNY, S., WASSERMAN, S., & IYENGAR, R. (2005). A placebo controlled crossover trial of liquid fluoxetine on repetitive behaviors in childhood and adolescent autism. Neuropsychopharmacology: Official Publication of the American College of Neuropsychopharmacology, 30(3), 582–589. https://doi.org/10.1038/sj.npp.1300627

KANNER, L. (1968). Autistic disturbances of affective contact. Acta Paedopsychiatrica, 35(4), 100–136.Lord C. Follow up of two-years-old referred for possible autism. J Child Psychol Psychiatry. 1995;36(8):1365-82

LAMPREIA, C. (n.d.). A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo The developmental approach for early intervention in autism. Scielo.Br. Retrieved November. 20, 2022, from https://www.scielo.br/j/estpsi/a/WMg8wtWKDzbsGnvGRXG6GZt/?format=pdf&lang=p

MESQUITA, Wanessa Santos; PEGORARO, Renata Fabiana. Diagnóstico e tratamento do transtorno autístico em publicações brasileiros-Revisão de literatura.[Goiânia]: Curso de Psicologia da Universidade Paulista. 2013

OMS. Organização Mundial da Saúde. (1993). Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10. Porto Alegre: Artes Médicas.

PAULA, F. M., SILVÉRIO, G. B., JORGE, R. P. C., FELÍCIO, P. V. P., MELO, L. DE A., BRAGA, T., & CARVALHO, K. C. N. (2020). Transtorno do Espectro do Autismo: impacto no comportamento alimentar. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 5009–5023. https://doi.org/10.34119/bjhrv3n3-083

PERFURAR K, CARTER C, WEINFELD M, et al. Detectando, estudando e tratando o autismo precocemente: a abordagem de um ano de check-up do bebê saudável. J Pediatra. 2011;159(3):458–465.e1–e6.

ROBINS, D. L., CASAGRANDE, K., BARTON, M., CHEN, C.-M. A., DUMONT-MATHIEU, T., & FEIN, D. (2014). Validation of the modified checklist for Autism in toddlers, revised with follow-up (M-CHAT-R/F). Pediatrics, 133(1), 37–45. https://doi.org/10.1542/peds.2013-1813
SILVA, M., & MULICK, J. A. (2009). Diagnosticando o transtorno autista: aspectos fundamentais e considerações práticas. Psicologia Ciência e Profissão, 29(1), 116–131. https://doi.org/10.1590/s1414-98932009000100010

SILVA, R. A. DA, LOPES-HERRERA, S. A., & DE VITTO, L. P. M. (2007). Distúrbio de linguagem como parte de um transtorno global do desenvolvimento: descrição de um processo terapêutico fonoaudiológico. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. https://doi.org/10.1590/s1516-80342007000400012

SOUSA, L. (2021). Autismo: Pesquisas e relatos. Campo Grande. MS: Editora Inovar
Veereman G, Henningsen KH, et al. Management of autism in children and youngnpeople: a good clinical practice guideline. Brussels: Belgian Health Care Knowledge centre (KCE); 2014.
Publicado
2024-05-29
Como Citar
Falcão dos Reis da Silva, B., Pinheiro Silva, J., Aguiar Pereira, K., & Ferreira Morais, P. R. (2024). A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA AOS PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Revista Extensão, 8(2), 15-25. Recuperado de https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/9663