QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE GOIABAS ‘PEDRO SATO’ TRATADAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE FÉCULA DE MANDIOCA ASSOCIADAS A SUBSTÂNCIAS ANTIFÚNGICAS
Resumo
A goiaba ocupa lugar expressivo no ramo da fruticultura, no entanto, apresenta curto período de pós-colheita devido às altas taxas de transpiração e perda de massa. O uso de biofilme tem sido uma alternativa para prolongar o tempo de conservação pós-colheita. O presente trabalho teve por objetivo determinar a melhor concentração de biofilme à base de fécula de mandioca e extratos vegetais na conservação pós-colheita de goiabas (Psidium guajava L.) variedade ‘Pedro Sato’, armazenadas em temperatura ± 25°C e umidade relativa de ± 65%, sem reduzir a aceitação do fruto pelo consumidor. Os frutos, adquiridos em pomar comercial no estádio de maturação, foram cobertos com biofilmes à base de fécula de mandioca a 3 e 5%, e associados a diferentes concentrações de extratos de cravo da índia (Syzygium aromaticum L.) e melão-de-são-caetano (Momordica charantia L.). As análises foram realizadas no intervalo de dois dias durante o período de 9 dias de armazenamento. Avaliou-se perda de massa fresca (PMF), acidez titulável (AT), pH, sólidos solúveis (SS), incidência de patógenos e análise sensorial. Para avaliação dos atributos de qualidade utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial, 7 x 5 correspondendo aos 7 tratamentos e aos 5 dias de avaliações respectivamente, a unidade experimental foi composta por dois frutos e três repetições, e para análise sensorial foi utilizado o método de correlação de notas atribuídas por cada julgador não treinado. Os resultados mostraram que os dias de armazenamento influenciaram PMF, SS, e AT, para a variável pH não houve influência. Os biofilmes mostraram-se eficientes no controle de doenças pós-colheita e de maneira geral os revestimentos em todas as formulações foram bem aceitos pelos provadores.
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