PERFIL E HÁBITOS DE CONSUMO DE CARNE SUÍNA IN NATURA EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Resumo
A cadeia produtiva de carne suína brasileira, cada vez mais competitiva, ocupa a terceira posição mundial,
exporta 23% da sua produção total e destina 77% para o mercado interno, demonstrando aumento do consumo
per capita nacional. No entanto, mitos passados por gerações refletem no consumo de carne suína, por questões
culturais ou religiosas, que vêm sendo desmistificados, mas pouco se sabe sobre o reflexo dessas antigas
crenças na população brasileira do século XXI. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil do consumidor
de carne suína por região do Brasil durante a pandemia, identificando os principais preconceitos relacionados
ao consumo de carne in natura que ainda persistem no país. Ademais, buscou-se examinar as razões que
norteiam a aceitação e/ou rejeição da carne suína pelos consumidores. Os dados foram coletados de forma online a partir de questionário via Google Forms, disponibilizado nas redes sociais. O estudo usou uma
abordagem qualitativa e quantitativa, de natureza aplicada, sendo o objetivo da pesquisa descritiva. Os dados
foram submetidos ao teste do Qui-Quadrado sob análise do software estatístico SAS, a um nível de
significância de 5%. Verificou-se que a carne suína ainda é rodeada de mitos, porém, esses apresentam menor
interferência no consumo, demonstrando melhor aceitação pela população brasileira. Observou-se que, do total
de respostas obtidas, 88,13% eram positivas ao consumo de carne suína in natura e apenas 11,88% dos
participantes não fazem consumo dessa proteína de origem animal, demonstrando boa aceitação por parte dos
brasileiros e crescente aumento do consumo. No entanto, apesar do elevado consumo, a falta de
informações/divulgações por meio de marketing e propagandas pode ser considerada um ponto fraco nesse
processo, sendo necessárias ações que busquem persuadir o consumidor e alavancar a demanda da carne suína.
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